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Josias: Bolsonarismo mira em Silvio Almeida e leva baile do ministro

Com a possível ida de Flávio Dino ao STF (Supremo Tribunal Federal), os parlamentares bolsonaristas definiram Silvio Almeida como seu novo alvo, mas "levaram um baile" do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania durante uma comissão na Câmara. A análise é do colunista Josias de Souza, durante participação no UOL News desta quarta (6).

Silvio Almeida virou o novo alvo do bolsonarismo na Câmara, já que Flávio Dino está prestes a se tornar inalcançável para este público. Ou o bolsonarismo se qualifica ou vai levar um baile, como foi o caso dessa sessão. Josias de Souza, colunista do UOL

Ontem (5), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e Silvio Almeida discutiram durante a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e Segurança Pública. A confusão começou após a parlamentar interromper o ministro, que respondia a uma pergunta do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) sobre o pagamento da viagem a Brasília de Luciane Barbosa Farias, esposa de um membro do Comando Vermelho.

Josias condenou a atitude de Bia Kicis de bater boca com Almeida. O colunista ressaltou que os parlamentares bolsonaristas dispunham de elementos para questionar o ministro, mas preferiram "fazer insinuações baratas", das quais ele saiu "com muita classe".

Hoje, Silvio é coadjuvante de um script em que Flávio Dino exerce o papel principal. Com a provável transferência de Dino ao STF, o ministro dos Direitos Humanos passa a ser o protagonista da Esplanada no enredo de conflitos do governo Lula com a banda bolsonarista do Congresso. Esse reposicionamento dos atores não favorece Bolsonaro e nem sua facção legislativa.

No STF, Dino manuseará processos estrelados por Bolsonaro e seus seguidores. No Congresso, Silvio Almeida, que é dono de igual formação jurídica, continuará combatendo os adversários com duas armas letais: lógica e civilidade. Josias de Souza, colunista do UOL

Josias: Lula sinaliza que Brasil não vai apoiar aventuras bélicas de Maduro

Josias também afirmou que, com a escalada na tensão entre Venezuela e Guiana, Lula indicou que não apoiará uma possível incursão militar do regime de Nicolás Maduro na região de Essequibo. O colunista vê o presidente venezuelano cercado por Brasil e Estados Unidos.

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Lula é mais delicado [do que Biden, dos EUA], mas é bastante adequado. Ontem, ele falou que fará apenas duas viagens internacionais no próximo ano, uma delas à Guiana. Informar isso no instante em que o Maduro faz esse espetáculo todo ameaçando invadir a Guiana e beliscar um pedaço de um território em litígio desde o século 19 não é de graça. Lula sinaliza que o Brasil não vai apoiar aventuras bélicas da Venezuela. Josias de Souza, colunista do UOL

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