Bergamo: PF liga vídeo de reunião a atos que consumariam golpe bolsonarista
A Polícia Federal considera que o vídeo da reunião entre Jair Bolsonaro e ministros está ligado a outras ações que levariam a um golpe de Estado, disse a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo no UOL News desta sexta (9).
Esses vídeos foram inseridos em um contexto da investigação que buscam provar que havia uma tentativa de golpe no Brasil.
A PF junta essa reunião com outros vários indícios e a conecta a atos concretos de outros grupos para que um golpe fosse consumado. Se fossem vídeos desligados de uma investigação, seriam para falar de 'Bolsonaro desesperado, maluco, inconformado'. Mas não era apenas isso. Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo
Para Bergamo, o vídeo da reunião se insere no contexto da trama golpista armada pelos bolsonaristas, por isso se tornou peça relevante dentro do quebra-cabeça das investigações da Polícia Federal.
A importância dessa reunião é muito pelo que Bolsonaro fala, mas já o havíamos visto dizer coisas parecidas diante dos microfones. Mas ela está no contexto de uma investigação. A PF a coloca como parte de diversos atos de um arsenal disparado para tentar minar o sistema democrático e virar a mesa das eleições. Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo
Tales: Pesquisas de 2022 acenderam desespero golpista de Bolsonaro
Os cenários das pesquisas eleitorais de 2022, que apontavam para a vitória de Lula, alimentaram o desespero de Jair Bolsonaro em promover um golpe de Estado, na visão de Tales Faria. O colunista destacou que tanto a operação de ontem da PF como o vídeo da reunião entre Bolsonaro e ministros foram decisivos para selar o destino do ex-presidente.
As pesquisas eleitorais acenderam, em 2022, esse desespero golpista do ex-presidente. Na época, as pesquisas apontavam para o risco de vitória de Lula ainda no primeiro turno. Bolsonaro sabia que, sem fraude nenhuma, ele já estava perdido, às vésperas de perder n primeiro turno. Ele resolveu tentar fazer uma virada nesse jogo, e daí veio a tal 'PEC das benesses eleitorais', como ele mesmo chamou. Tales Faria, colunista do UOL
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