Veja a transcrição completa da reunião golpista de Bolsonaro com aliados
Leia abaixo a transcrição completa da reunião do então presidente Jair Bolsonaro (PL) com seus ministros, em 5 de julho de 2022, meses antes das eleições. O vídeo, de teor golpista, ajudou a embasar uma operação da PF contra o ex-presidente e seus aliados, na semana passada.
JAIR BOLSONARO: Pessoal, só aguardando chegar um deputado aí. Enquanto não chegar, tratar de outros assuntos aí, tá?
A Câmara deve votar hoje a "PEC da bondade", como é chamada, né? E não tem como, né, depois dessa PEC da bondade, a gente não está pensando nisso, mas tem 70% dos votos, ok? Mas a gente vai ter 49% dos votos, né? Nós estamos vendo aqui, né, toda a imprensa, uma outra TV, e as redes sociais, sobre a delação do Marcos Valério, a questão da execução do Celso Daniel, o envolvimento do narcotráfico.
Temos informações do General Carvajal lá da Venezuela que está preso na Espanha, e ele já fez a delação premiada dele lá. Por dez anos abasteceu com o dinheiro do narcotráfico o Lula da Silva, Cristina Kirchner, Evo Morales, tá? Essa turma toda que vocês conhecem.
E a gente vê que na Papuda continua mantendo a posição de 45%, e por vezes, falando que o Lula ganha no primeiro turno. Eu acho interessante, a pesquisa é exatamente certa, de acordo com os números que estão dentro dos computadores do TSE.
E eu estou... eu tenho bastante calma, tranquilidade, e vou entrar em detalhes com vocês daqui a pouco.
Tem um vídeo aqui agora, vai chegar o deputado aqui que me interessa, ele conversar. Está pronto o vídeo, Cid? Vou mostrar o vídeo aqui, que o Brasil é um país de 90% de cristãos. Além disso, de narcotráfico, de desvio, de roubo, etc., tem mais essa outra questão, e tem gente que não quer enxergar o que está acontecendo.
O que não quer enxergar? A notícia hoje na imprensa que o Fachin assinou um acordo aí com outros países, para vir fiscalizar a eleição.
Olha, com todo o respeito a todos vocês aqui, vocês agora, [ininteligível], a minha avó, o João das Couves, o marciano, não vai descobrir nada. É tudo perfumaria.
Como aquela pessoa que se maquia muito bem para se parecer bonita, mas se der uma chuvinha vai tudo por terra. É o que está acontecendo no Brasil.
Por que a esquerda é unida? Porque a única empresária de esquerda aí, a Magazine Luiza, está se ferrando, está se ferrando, está afundando.
Agora, esses caras têm que viver às custas do Estado, é igual um verme, carrapato. Não adianta falar "sai da vaca e vai comer capim", porque ele vai morrer de fome.
Então a esquerda fica apegada ao poder, porque se deixar a teta, né, que é o Estado, eles morrem de fome. Então, a união deles é algo fantástico. Tem que elogiar a união deles.
Para o lado de cá, qualquer acusaçãozinha, o mundo cai na cabeça daquela pessoa.
Então, eles estão numa situação de brilhar agora, porque mais quatro anos sem o sangue do Estado, esses caras morrem de inanição.
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Quero receberE a gente vê sinais no mundo todo, está sobrando nós, Brasil, como democracia.
Eu sou militar, aqui tem vários militares, né? E todo mundo sabe o significado. Os demais civis, que não prestou o serviço militar obrigatório, estão na sua consciência que tem que fazer a sua parte, a pessoa de verdade, pelo bem-estar do seu corpo.
Há pouco tempo atrás, conversava com um ministro aqui, ele falou: "se der problema, eu vou para os Estados Unidos". Está ficando difícil viver nos Estados Unidos.
Olha o trenzinho aqui das Américas, Cuba, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia, você vai [ininteligível] com tudo o que a gente está vendo, a gente vai entrar nesse trenzinho?
Então, eu que fui lá na Operação Acolhida, eu queria ir em Pacaraima mas não consegui ir, por orientação de questão de segurança, podia ter um problema qualquer, não fui.
Mas mesmo [ininteligível], a gente entra naqueles barraquinhos, de frente para o nosso Exército Brasileiro, não vê a família, vê uma mulher com três, quatro filhos. Raramente tem um homem dentro. A gente quer isso para a nossa família? Alguém acha que não pode acontecer no Brasil? Eu não posso entender e não entendo que isso não pode acontecer no Brasil.
Para onde vai ser a nossa Operação Acolhida? Qual país? Está sobrando aqui o Paraguai. O Uruguai, nós sabemos que o presidente é de direita, mas todo o parlamento é de esquerda. Ele entregou todo o seu ministério, tudo, para a oposição. E manteve apenas a presidência.
Conversei, por telefone, com o Ministro de Defesa da Bolívia. Acabei de conversar com ele. Tu vai ficar no Brasil, ele está no Brasil. Tu vai ficar no Brasil. Liguei para o Angelo. Para a gente dar prioridade no caso deles.
Porra, pessoal, presta atenção! Chorando na minha frente, puta que pariu! Puta que pariu! Será que ninguém sabe o que aconteceu na Bolívia?
Por questões políticas, Evo Morales fugiu de lá, foi para a Argentina. Ficou na Argentina fazendo campanha. A turma dele voltou.
A [ininteligível] tinha uma escala para assumir, igual aqui, se o Mourão morrer, assume lá o Pacheco. Foi na escala. Depois perderam a eleição, não sei se teve fraude, não sei, perdeu a eleição, não interessa.
Ela já pegou uma preventiva, cumpriu um ano de preventiva. Eu estive com ela uma vez, tentou o suicídio duas vezes. E foi condenada no ano passado a dez anos de cadeia, juntamente com o [ininteligível], juntamente com o chefe de polícia. Acusação? Atos antidemocráticos. [ininteligível] se assumisse, tinha que ter marcado a eleição dois anos depois, [ininteligível] hoje, o Mourão tem que marcar a eleição para o mês que vem, não para outubro.
Dez anos de cadeia. Há uma diferença, desculpa o linguajar, quem quiser ir embora, pode ir embora, fica à vontade. Há um jeito da mulher levar a porrada e se foder? E o homem? Há uma diferença enorme. Você se comove muito mais com a mulher, obviamente. Vai arrastar para dentro do camburão? Puta para pariu!
A turma do Evo Morales que voltou. A turma do Foro de São Paulo. Vamos esperar chegar 23, 24, para se foder?
E não é providência de força não, caralho. Não é dar tiro. Paulo Sérgio, botar a tropa na rua, tocar fogo aí. Não é isso, porra.
Daqui pra frente quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui e vou mostrar. Se o ministro não quiser falar vai, fala pra mim por que não quer falar. Se apresentar [ininteligível], eu topo.
Agora, se não tiver argumentos para a gente devolver o que vai mostrar, não vou querer papo com esse ministro. Está no lugar errado.
Se está achando que eu vou ter 70% dos votos, e vou ganhar como ganhei em 2018, e vou provar [intermissão no áudio], está no lugar errado. Aqui não tem ninguém com QI mediano aqui dentro.
Eu estou dando um tempo aqui até chegar o Filipe Barros. Já acertei com o Chermont para falar com França, quinta-feira [ininteligível] com os embaixadores na Alvorada, semana que vem [ininteligível]. Porque os caras estão preparando tudo, pô, para o Lula ganhar no primeiro turno, na fraude. Vou mostrar como e por quê.
Alguém acredita que o Fachin, o Barroso, Alexandre de Moraes, alguém acredita? Quem acredita levanta o braço. Acredita que são pessoas isentas? Estão preocupados em fazer Justiça, seguir a Constituição? De tudo que estão vendo acontecer?
Essa cadeira aqui é uma cagada, está comigo uma cagada, vou explicar a cagada. Não vai ter uma cagada dessa o Brasil, cagada do bem, deixar bem claro.
Como é que ganha uma eleição, fodido como eu, [ininteligível], escrotizado dentro da Câmara, sacaneado, gozado, uma porra do deputado, uma porra do deputado [ininteligível]. Eu não consigo entender, né? Como alguns não entendem o que está acontecendo.
O que aconteceu na Bahia? Eu não gastei um puto de um centavo. O pessoal voluntariamente está na rua. O outro cara deu cesta básica e café da manhã etc..
Cadê a porra da Inteligência minha não que consegue ir lá e filmar o cara recebendo o dinheiro? Vai para puta que pariu, cara! Que porra de inteligência que eu tenho?
E todo [intermissão no áudio] Forças Armadas, Abin, toda Inteligência que não fez um relatório do que aconteceu lá. Coçando o saco.
E eu [intermissão no áudio]. No meio do povo, levando, uma guilhotina no pescoço, sem dizer nada, um tiro nos cornos [intermissão no áudio], não faz porra nenhuma!
Aqui está tendo a primeira reunião de ministro aqui da... aquela do Sérgio Moro, que falou que a sessão foi secreta, o caralho.
As consequências aqui, não vai perder o mandato não, pessoal. Não é eu perder o mandato. Perder uma eleição numa democracia é tranquilo. A gente não pode é perder a democracia numa eleição.
Eu vendo o que acontece na pandemia, vocês vendo o que aconteceu na pandemia. O que aconteceu na pandemia.
O prefeito de Araraquara com um guarda municipal, cassetete na cintura [ininteligível]. Já esqueceram? Já esqueceram disso tudo?
E até eu falei, na outra reunião, aquela nossa, como é fácil [ininteligível], basta escolher bem, com todo o respeito ao Paulo Sérgio, entenda o que eu vou falar, o MDB escolheu, como uma grande força, que queiram fazer barbaridade. A gente fala, a gente fala... A gente fala, eu não acredito que possa acontecer.
O que aconteceu na Venezuela? Ninguém bota uma ditadura sem Forças Armadas. Não existe isso.
Olha a história do General Uchoa, em Cuba. Eu vou tomar o tempo de vocês, permita aqui. O que aconteceu com o General Uchoa em Cuba.
Ele foi que desceu de Serra Maestro com Fidel Castro e tomou Cuba. E o povo aplaudiu. E depois, ao longo do tempo, Uchoa era jovem, até que chegou o General Diaz, ele participou de Angola, da guerrilha, fez barbaridade lá do Fidel Castro. Até que um dia, até que teve um dia que colocaram Cuba na rota de cocaína para os Estados Unidos.
Daí o Fidel Castro não podia admitir isso daí. O que ele fez? Está no livro do coronel, chefe da segurança dele. O que ele fez? Levou a julgamento o General Uchoa.
E no dia que ele foi condenado à morte, esse coronel viu o Uchoa marchando em direção do paredão e urinou nas calças. Não tem fodão. Não tem a fodona de uma ex-presidente aí, "ah, fui torturada 30 dias". Eles sabem o que é a tortura. Jogam aqui nas Forças Armadas nossas o que eles faziam no passado. E daí foi fuzilado.
Esse general... esse coronel resolveu tirar o time, ir embora, pô. Pediu transferência para a reserva. Pegou uma quarentena de três anos em presídio comendo bolinho de terra. Daí conseguiu ir para os Estados Unidos, conseguiu ir para os Estados Unidos, e a história está aí.
O nosso Brasil, esse país maravilhoso que nós temos aqui, que Deus nos deu, 8 milhões e meio de quilômetros quadrados. Apesar dos problemas todos, até o momento, nós estamos bem.
Agradeço a todos vocês. Todos. Olha a questão da economia.
E já tem momentos de subir a temperatura entre nós, na minha sala reservada lá, para a gente, lá dentro ali, discutir assuntos reservadamente, sem hierarquia, que é a melhor coisa que tem. Vomita aí, eu vomito aí, vamos chegar a uma conclusão.
Está aí o Brasil, com essa PEC agora, da bondade, uma PEC necessária, não tem como a gente não... apesar de não ter sido feita para a eleição, não tem como você não ganhar a simpatia da população. Nós somos mesmo o país, no tocante à pandemia.
Já chegou o Filipe Barros aí, né? Eu convidei ele, fazer uma reunião quinta-feira com os embaixadores, semana com mais.
Vou convidar autoridades do Judiciário para outra reunião para mostrar o que está acontecendo.
Eu quero passar um vídeo aqui rapidamente, porque nós somos um país de cristãos, para vocês verem. Não tem como esse cara ganhar a eleição no voto. Não tem como ganhar no voto.
Vou passar aqui de 2014. Foi aprovado no Congresso, está fora do foco, né? Fora do radar nosso, nem lembrava disso. Depois também o nosso Supremo [ininteligível], o nosso Supremo aqui é um poder à parte, é o "Supersupremo". Ele decide o rumo.
Muitas vezes fora das quatro linhas. Não dá para a gente ganhar o jogo com o pessoal atirando tijolo da arquibancada em cima dos jogadores nossos, com o juiz
que toda hora dá impedimento, ataca. Mesmo que o cara saia 30 anos, até fazer o gol, o juiz dá impedimento. É difícil ganhar o jogo assim, as consequências do jogo, todo mundo vai pagar.
Passa o vídeo pra mim [ininteligível].
[EXIBIÇÃO DE VÍDEO]
BOLSONARO: Pessoal, a gente, a gente somando isso daí, falar, desarmar a população, acabar com os clubes de tiro, valorizar o MST, voltar a ter relações com
Cuba, emprestar dinheiro para ditaduras, botar os militares e os pastores nos seus devidos lugares, é uma série de coisas que, se eu falo uma dessas daí, não sou
nem vereador mais no Rio de Janeiro.
E a gente vê o Datafolha, né, mostrando isso. Por que o Datafolha mostra isso? Para quando abrir o resultado no primeiro turno, estar o Lula ganhando. Está vendo, o Datafolha está certo.
O Fachin fez uma reunião mês passado com aproximadamente 70 embaixadores, e pediu no final que os respectivos chefes de Estado devem reconhecer imediatamente o resultado das eleições.
Nós sabemos que, se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil. Vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira, o Brasil.
Agora, quem tem dúvida que a esquerda como está indo vai ganhar as eleições, não adianta eu ter 80% dos votos, eles vão ganhar as eleições.
Vou lembrar aqui, se eu falar para vocês aqui, eu assisti em 70, alguns assistiram aqui a Copa do Mundo, assisti em Eldorado Paulista, estava chegando a televisão naquele momento lá.
E se eu falar que em 72 o Flamengo perdeu de dez a zero do Bangu, alguém acredita? Tem que acreditar em mim, porra! O Flamengo perdeu de dez a zero do Bangu. Tem que acreditar em mim, foda-se ou não?
Não é assim que o Alexandre, o Barroso tem falado, tem que acreditar no sistema e foda-se? Não é assim?
Agora, se vocês pedirem para mim: Olha, eu quero o vídeo tape do jogo, eu tenho. Como é que sei que o Flamengo perdeu? Perdeu. Eu não vou dar o vídeo.
Então, nós pedimos, vocês vão juntar tudo no final, né? Pedimos à Comissão de Transparência Eleitoral, o vídeo tape de 2014, 2018, vou mostrar o vídeo para vocês aqui. 2014, nós temos o vídeo tape.
Tem gente aqui [ininteligível], está o Paulo Guedes aqui. Uma ajuda aqui, tá?
A apuração de 2014 começou com o Aécio lá em cima, Dilma lá embaixo. Em pouco tempo, as curvas se tocaram, e depois foram numa paralela.
Nesse momento, ter tido a fotografia, minuto a minuto, até o final da apuração. Então, foram quatro horas e um minuto, a fotografia do vídeo tape do jogo Aécio/Dilma.
Nesse momento, Aécio, segundo Dilma, Aécio, Dilma... 241 vezes.
A chance de isso acontecer é você achar um grão de areia que eu marquei na praia de Copacabana. Essa é a probabilidade de isso acontecer. E isso foi em 2014.
O PSDB fez uma auditoria, conclusão da auditoria externa? As urnas são inauditáveis. Não dá para acender um sinal amarelo? Por que o Aécio não reagiu?
Eu não quero falar [ininteligível], tem o que passa pela minha cabeça, mas não posso expor. Eu acho que sei por que o Aécio não reagiu. Perdeu a eleição. Assumiu a Dilma.
O voto, pessoal, se eu [ininteligível], não vota em mim. E a Dilma foi reeleita.
Onde [ininteligível], puta que pariu, eu, uma porra de um deputado. Você sabe, porra deputado é uma porra de um deputado. Alguns aparecem, não deixam de aparecer.
Não é fácil conviver naquele meio, 513. Mas tudo bem.
Vou falar outro fato aqui, estadista, Paulo Guedes.
Temos aqui na frente aqui, o sistema parou da apuração da Prefeitura de São Paulo, parou com 0,39% apurado. 0,39 apurado. Está ali o Covas 32, [ininteligível] 20, França, 13, Russomanno, 10. Até voltar [ininteligível].
Então quando... mostra lá, eu peguei, então está ali, 0,39 apurado: Covas, França, Russomanno, Mamãe Falei, Jilmar Tatto. [ininteligível]. Com 0,39 apurado, a mais
próxima, [ininteligível], o disquete lá, o pen drive, leva lá.
Geralmente, quando começa a apuração, entra ali centro, entra o [ininteligível], aqueles bairros do Centro. Cinelândia. Que não é igual, Campo Grande, Santa Cruz, Madureira, há uma diferença enorme. O pessoal de Santa Cruz tem outro perfil, tem outro tipo de candidato.
Olha só, quando terminou [intermissão no áudio], a mesma classificação. O mesmo percentual.
A chance de acontecer isso é um grão de areia numa praia de Copacabana. E tudo bem. É indício de fraude isso, ou estou ficando maluco?
Vamos para o meu caso agora. Parece até sendo um boicote aí. Sobre o meu caso agora. Eu virei candidato a presidente em 2014, comecei a rodar o Brasil, quase um problema em casa, porque achavam que estava passeando pelo Brasil, vocês sabem da história.
Arrebanhava multidões. Hoje tem mais multidão do que naquela época, e o Datafolha dá primeiro turno para o Lula.
Chegou a facada, em Juiz de Fora. Cara, os médicos que me operaram, Doutor Macedo e Doutor Borsato, lá em Juiz de Fora, dizem que a cada cem que levam uma facada dessa, um sobrevive, um sobrevive.
É mais um fator aí para a gente... o que é que está acontecendo? Depois, o primeiro turno, o primeiro turno.
A noite eu vi lá um retrato, né?! Quase todo o Nordeste apurado, e faltando muitos no Sudeste, e eu com 49%. Ganhei. Ele não, e aí? Quando termina a apuração, eu caí para 47%.
Está de brincadeira. Vamos lá. Segundo turno.
O pessoal está louco para dizer para mim agora, está vendo como não teve fraude?
Vamos lá, começou novembro. Começou novembro. Teve a denúncia de fraude. Pessoal, só quem frauda ganha. Eu não vou fraudar para perder.
Então, o que passou na cabeça da senhora excelentíssima Ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal? O Bolsonaro arranjou uma maneira de fraudar a eleição, e imediatamente foi para cima da PF e foi aberto o inquérito. Inquérito ostensivo.
Eu tenho documentado aqui, quem quiser, só pedir para mim. Pode pedir para mim que eu entrego, o inquérito todo.
Bem, o que a Polícia Federal fez? Foda-Se, né?
"Porra", fraude, vamos foder o Bolsonaro, vamos botar o Haddad naquela cadeira para a eleição.
Aí começa a apuração. Os primeiros dias, a Polícia Federal faz as perguntas e vem as respostas, assinada pelo chefe do TI, Giuseppe Janino. Giuseppe Janino.
E ele diz lá, que de final de fevereiro a começo de março [intermissão no áudio] ele diz isso! Ele assina embaixo! Ele assina embaixo!
Bem, daí o que é que a PF pede? Pede os logins, o que me disseram que logins é a impressão digital do que aconteceu lá dentro. Podia ser entregue no dia seguinte, podia ser entregue no dia seguinte.
Bem, mas aí já assentamos a maré no TSE. Opa, a fraude foi inversa. A fraude foi inversa.
Se [intermissão no áudio] informa que os laudos foram apagados de forma inadvertida, por parte da empresa terceirizada que fazia a manutenção dos computadores [intermissão no áudio].
Vimos um vídeo agora há pouco, que alguém pergunta lá para o Barroso, o pessoal está de máscara, então foi 2020, no mínimo, né?
Pergunta a questão do armazenamento dos votos. Ele fica na merda, chama o Giuseppe Janino para explicar. Ele fala, é, os votos ficam na nuvem. A empresa terceirizada fica...espera aí, que porra é essa? Então quem faz a contagem e armazena é uma empresa terceirizada? Essa empresa não foi ouvida pela Polícia Federal.
Está na cara que a PF ia investigar, alguém chegou lá [intermissão no áudio] ou vocês acham que eu tentei botar o Ramagem do meu lado, tá? Houve ordem do Alexandre de Moraes, não pode porque é amigo dele.
O cara é amigo do Fernando Henrique, tanto é que fez o inquérito para descobrir chantagem de sua esposa. Alguns achavam que eu ia dar um soco na mesa.
Eu estava fodido naquele momento, dar o soco na mesa, porque o pessoal não tinha conhecimento do que estava acontecendo. O que eles queriam? Queriam dominar a Polícia Federal. Me acusam do que eles fazem. Interferência. Eles queriam um outro nome na Polícia Federal. Bem, vamos seguir em frente.
Eles queriam outro nome na Polícia Federal. Vamos seguir em frente O que aconteceu?
Agora é a conclusão. A conclusão, o que é? Que não vai daí. Após o 1º turno, agiram e influenciaram no resultado. Assim foi em 2014, segurado pelo… Seguraram os 49%. — 47, 48 — a minha votação. Como seguraram o da Prefeitura de São Paulo, que era… ganhar eleição.
Por que não faltaram no segundo turno? Porque o PT deu um calote… Ele cagou… [intermissões no áudio], abandonaram, não entraram mais em campo. E aí? Assim como não interessa… [intermissões no áudio]
Tinha um cara que tentou entrar aqui em Brasília… Ele veio de Santa Catarina, tentar pegar no Tribunal, meu filho não foi naquele dia. Não foi treinar. Talvez matando meu filho e me tirar de combate, para não disputar mais eleições.
Tem vídeo também que o cara tentou pegar meu filho em Juiz de Fora. Mas não se apura a questão, não se apura. Eu tô lembrando aqui que eu não vi a Polícia Militar nas ruas de Juiz de Fora no dia 06 de setembro de 2018.
Eu não vi [intermissões no áudio] as imagens, eu me lembro, o governador Pimentel, do PT, que botou… que botaram um peixe nele para…
Pô, será que não conseguem enxergar o que está acontecendo? Falam agora sobre essas denúncias todas de contador… Não tem nada! Não se apura nada. Se é comigo, eu tô fodido. Eu já estava cassado, preso.
O que está acontecendo? [intermissão no áudio] o mesmo que eu falei aqui.
O TSE cometeu um erro quando o convidou a participar da Comissão de Transparência Eleitoral. Cometeu um erro. Eles erraram.
Para nós, foi excelente. Se esqueceu que eu sou chefe supremo das Forças Armadas? Depois tentaram contornar. "Olha, isso aí é coisa das Forças Armadas", "Eu sou a democracia".
Teve agora Reino Unido, a mesma coisa. O sistema nosso é seguro, mas ninguém quer se sentir seguro num país desse, ninguém quer. O tempo todo… [intermissão no áudio] observadores… olhar o sistema eleitoral.
Se fosse antigamente, no papel, tudo bem. O Barroso mente no Reino Unido, que a PEC lá, não é? Do Congresso era voto em papel, com contagem manual.
O cara mente com a maior cara de pau. Será que alguém tem um vídeo dele por aí? Igual ao dos 4 hotéis cubanos?
Será que o pessoal não consegue entender que pelo menos um grande país está de olho no fazendão aqui, que é o Brasil?
Os interesses externos nisso, que é para sobrevivência do seu povo está acima de tudo.
Será que tem… dentro do Ministro do TSE? Será que o ministro do TSE [intermissão no áudio] um milhão de dólares cada um? Será que o outro ministro está ganhando US$ 50 milhões? Será que é grana que tem nisso? Estou chutando um número aleatório: dois ganhando US$ 30 milhões, e um ganhando US$ 50 milhões. Será que é isso?
É uma questão de… Imagine, pessoal, se eu fui no evento… Eu já fui convidado para locais cabulosos aqui em Brasília. Será que nesse local cabuloso, se eu tivesse cheirado uma carreira de cocaína, ou tivesse relações sexuais com outro homem… o que vocês acham que iria acontecer comigo? Seria refém do sistema.
Será que isso aconteceu com alguém aqui em Brasília? Ou fora de Brasília? Será? Com todo respeito ao… aqui, se ele fizesse, seria refém também. Qualquer um de vocês seria refém. Será que é isso que está em jogo?
Eu não tenho dúvida do que está acontecendo. Não tenho prova de muitas coisa, mas eu não tenho dúvidas.
Alguns falam: "O cara mandou—" [intermissão no áudio]
Vai para puta que o pariu, porra! [intermissão no áudio] Acreditando que vai dar tudo certo ano que vem, eu vou descer daqui da rampa preso! Por atos antidemocráticos e… reflitam! [intermissão no áudio] Brasil, e agora?
Olha a desgraça. A Bolívia estendeu o inquérito para todo… Alguém que se o Zé Dirceu e a turma dele voltar, não vai ser para ficar até morrer?
Olha o que aconteceu em 2014, em Quito, no Equador, e também naquele documento do PT, de Salvador, onde erramos, onde fala muito das Forças Armadas, não é? que devemos pôs nosso currículo. É… devemos defender cidadania… com todas as barbaridades que falaram.
Nesse documento está bem claro lá, um dos objetivos: "Cassar o deputado Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Cunha". Não se compara eu, deputado, com o deputado Eduardo Cunha. Ele é um quatro… e eu fui recruta. Cassaram o Eduardo Cunha. Acha um motivo e cassa.
Usam as armas da democracia para se beneficiar. Faz escândalo perante a imprensa brasileira.
Resistimos aqui à questão da pandemia. Resistimos a muita coisa. É inacreditável que estamos vivos ainda, dentro de um governo.
Nós não podemos chegar em 2023/24, olhar para trás e dizer: "Que merda está o Brasil". O que nós fizemos— [intermissão no áudio]
Alguém tem dúvida do que vai acontecer no dia 02 de outubro? Qual retrato vai estar às 10 da noite na televisão? Alguém tem dúvida disso?
Daí a gente vai entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal… Vai para puta que o pariu, porra!
Ninguém quer vir a mesa, ninguém quer dar o golpe, ninguém quer pôr a tropa na rua, fechar isso, fechar aquilo. Estamos vendo o que está acontecendo. Vamos esperar o quê? Todo mundo vai se foder.
Essas andanças minhas pelo Brasil, a gente vê o povo ali: "Não desista", "Deus te abençoe", o tempo todo assim. O povo, uma parte considerável, com dúvidas do que está acontecendo.
Nós não vamos acordar? Com tudo o que nós vemos na frente? Não é usar a máquina a meu favor, longe disso. Mas está do outro lado o capeta em pessoa. Com tudo o que esse cara já fez contra o Brasil, essas corrupções deslavadas, a questão ideológica.
Ele falou há poucas semanas: "O regime bom é o chinês, o partido chinês é uma maravilha, lá o partido diz que tem que fazer, o povo cumpre".
Queremos isso para o nosso Brasil? E eu não tenho dúvidas, com respeito a todos vocês aqui, o Lula botando 23 ministros, todos vão fazer exatamente o que ele quer, todos! …pode botar a Dilma na Defesa. Vão fazer o quê? Já falaram que é processo democrático.
Vamos ouvir os sexagenários também— quem escolheu os quatro foram as Forças Armadas, eu não escolhi nenhum. Diferentemente do Mourão, que escolheu os seus quatro.
E primeira reunião que fiz com eles: podem conversar com seus superiores tudo o que acontece aqui. Falar a verdade. Não tem problema nenhum. Não tem aqui que dar um jeitinho, esconder… se chegou um cara com uma caixa de sapato para visitar. No mês que vem, vem o mesmo cara, com a mesma caixa de sapato, visitando…
Se tiver isso, pode falar. Pode falar o que eu residi na Alvorada. Não divulgo porque… não vou divulgar. E é assim que trabalha. Eu busco fazer a coisa 100% certa. E vocês são alvo para qualquer coisa também. Olha o Milton pagando preço aí. —da Caixa, pagando o preço também.
Olha os traíras que já passaram pelo nosso governo, inclusive militares.
Um militar, general, tinha interesse em compra de armamento de Israel, através do respectivo filho. Daí vira inimigo mortal da gente.
Olha o outro, que foi porta-voz. Ficou um ano sem fazer porra nenhuma aqui porque eu acabei com a figura do porta-voz; mas quando ele foi embora, não interessa o motivo, virou um grande escritor de jornal, para sacanear a gente.
Olha o outro traíra, que eu mandei para os Estados Unidos, dei emprego para ele de US$ 22 mil por mês, não é?
O outro, irmão dele, US$ 10 mil por mês, e o cara vira inimigo. E alguns preocupados de ele ser preso. Não vai ser preso. Ele está pronto para fazer delação premiada no Supremo. O que ele vai falar? O que vier na cabeça dele.
Falando aqui da reunião, foi uma reunião reservada, infelizmente fomos obrigados a divulgar a fita, porque se a gente não divulga, vão falar que estava escondendo provas da Justiça. Igual aqui, se for gravado. O problema é meu se vai ser divulgado ou não. Mas aí está um pequeno retrato do Brasil.
Eu quero passar a palavra para o deputado Filipe Barros, não é? Se ele tem algo a acrescentar sobre a questão técnica. Porque o dele está na reta também. Está no inquérito das fake news, como Ciro também está, que não tem culpa de nada.
Eu pago missão para ele: "Procura na internet tal assunto, referente a tal matéria". Essa é a missão que eu passo para ele. Mas está no inquérito. Alguma coisa, Filipe.
DEPUTADO FILIPE BARROS (PL-PR): Só dois fatos a acrescentar, presidente, o servidor Cristiano Andrade, o coordenador de infraestrutura da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE. É quem, segundo a estrutura do TSE, tem a obrigação… teria a obrigação de fazer o backup dos nomes e de manter esses nomes arquivados.
Esse servidor, segundo o próprio inquérito, ficou registrado dentro do inquérito, também teve sua senha utilizada, ou permitiu que sua senha fosse utilizada pelos hackers junto com a senha…
Senha essa que foi utilizada pelos hackers durante o período de quase um ano que estiveram dentro do sistema. E foi esse mesmo servidor que demorou 7 meses para responder para a Polícia Federal.
Depois de 7 meses, responde dizendo que a empresa terceirizada iria pagar os arquivos…
E esse mesmo servidor que denuncia eu e o senhor, e abriu inquérito para investigar a mim e ao senhor, que foi o que nós comentamos sobre esse inquérito.
Então ele [inaudível] utilizada pelos hackers, ou permitiu que fosse utilizada.
Ele que deveria ter guardado o arquivo, não guardou, responde depois de 7 meses que a empresa pagou, e ainda denuncia eu e o senhor.
E o segundo fato é que o delegado Victor, que é o delegado responsável pelo inquérito, esse inquérito de 2018, diz, no depoimento dele, que a praxe é que quando um hacker invade órgão público, quando esse órgão público pede abertura de inquérito, já envia automaticamente provas. Essa é a praxe.
Isso não foi feito no caso do TSE, que só foi respondido 7 meses depois; e, mais grave, disse no depoimento dele que não foi permitido a ele fazer a perícia dentro do Tribunal Superior Eleitoral. Então, eu acho que esse dois fatos também são graves, dentro daquilo que a gente falou.
ANDERSON TORRES, ENTÃO MINISTRO DA JUSTIÇA: Bom dia a todos. Presidente, sua licença, eu quero falar um pouco sobre tudo isso aí.
Eu acho que eu quero começar, presidente, por uma frase que o senhor colocou aí, eu acho importante, eu gostaria… tem muitos aqui que é a primeira vez que participam dessa reunião, tem muitos aqui que eu não sei nem se têm estrutura para ouvir o que a gente está falando aqui, com todo respeito a todos.
Mas eu queria começar por uma frase que o presidente colocou aqui, que eu acho muito verdadeira, e o exemplo da Bolívia é um grande exemplo para todos nós: Senhores, todos vamos se foder.
Quero deixar bem claro isso, porque eu não estou dizendo que… Quero que pensem no que podem fazer, previamente, porque todos vamos se foder.
Eu quero que cada um pense previamente no que vai fazer, porque todos vão se foder. Eu não tenho dúvidas disso.
Eu estou vendo o ministro se organizando, está certo? No dia que a Polícia Federal está… Por exemplo hoje, dentro da Polícia Federal, eu já sei quem vai ser o diretor-geral se o PT ganhar; eu já sei como eles vão trabalhar na Polícia Federal, já tinha conversado sobre isso. Está certo? Eu não tenho dúvida disso.
Existe medo, presidente, velado hoje. Todos aqui têm esse medo. Realmente, é ameaçador o que está acontecendo. Do lado de lá, é ameaça mesmo, direta, de lá para cá.
Quer dizer, a gente não pode questionar? Qualquer um aqui tem medo na hora que digita a senha, qualquer um.
Quem digita a senha no banco para transferir R$ 300 de uma conta para outra, não fica preocupado de essa senha estar sendo hackeada? Que dirá num sistema desse tamanho, quanto esse tanto de indícios.
A gente precisa atuar agora. É isso que eu tenho tentado fazer. Não estou desrespeitando Poder nenhum, não estou querendo atropelar ninguém, mas precisa ter algum tipo de observação nisso.
Com todo respeito aos colegas que estavam fazendo esse acompanhamento, os ministros: "A Polícia Federal sempre esteve aqui". Sempre esteve, em outro viés, com outro olhar. Sempre foi com um viés colaborativo: "Olha, cuidado com isso; cuidado com aquilo".
E esses cuidados, tem 6, 7 anos — estava falando naquela live, que eu li os relatórios, e eles dizendo um monte de coisas… [trecho ininteligível].
Vai falar o que de um relatório de um perito criminal da Polícia Federal, que já há 6, 7 anos, está dizendo: "Tem que fazer isso. Cuidado com aquilo. Olha, aqui está ruim".
O que foi feito? Acataram isso? Fizeram isso? Se tivessem feito, tinham dito na live, falava: "Não, o ministro está mentindo. Tudo o que foi falado está aqui no sistema". Isso está no sistema? Isso foi colocado no sistema?
Agora vem as Forças Armadas fazendo uma série de alterações, continua fazendo. Claro que, da nossa parte, não vamos botar arma na cabeça dos caras e falar: "Coloquem isso". Mas ele está há 6 anos fazendo.
O outro lado joga muito pesado, senhores. Eu acho que essa consciência todos aqui devem ter. Claro que eu vejo, enfim, acredito que…
E tem mais, presidente, com todo o respeito, o que segura o senhor hoje nessa cadeira é a sua postura e a sua honestidade. Eu tenho certeza.
A gente viveu os últimos 20 anos no Brasil. Dentro da Polícia Federal. Eu vi a Polícia Federal mudar a história do Brasil desde lá de trás. A gente vem vendo isso. Inclusive em relação ao PT. Também não tenho dúvidas disso.
Agora, a gente tem que ter muito cuidado, partimos para um governo que tem uma outra postura. Nós partimos de um governo honesto, que tem o interesse público em primeiro lugar. Como disse o presidente aqui: "A teta secou", e tem gente que está desesperada.
E eu não tenho dúvidas, senhores, que a força que está vindo contra nós agora, talvez a gente ganhando a eleição, proporcionalmente (trecho ininteligível).
Ele sabe disso, presidente. Eles sabem disso. É praticamente o fim dessa coisa no Brasil. Mais 4 anos aqui, a gente encerra isso.
Então, senhores, é o momento realmente de entender o que está sendo colocado aqui, está certo? De cada um mudar sua postura em relação ao que vai acontecer no Brasil nos próximos meses.
Percebam que a cada dia a pressão está maior. Mas estamos aí, presidente, desentranhando a velha relação do PT com o PCC. A velha relação do PV com o PCC. Isso está vindo através da política, está muito guardado aí. Isso foi feito, ó… Está certo? Isso tudo está vindo à tona. Isso não é mentira. Então, muita coisa está vindo à tona aí.
Muita coisa a população sabe, mas precisa ser rememorado.
Essa questão dos inquéritos, montamos um grupo lá, o diretor-geral da Polícia Federal montou um grupo de policiais federais, e agora equipe completa, com peritos, para poder acompanhar realmente o passo a passo das eleições, para poder fazer os questionamentos necessários que têm que ser feitos, e não só as observações.
Claro, é uma luta muito grande. Como o presidente falou, é muito difícil de ser identificado.
Questionamentos feitos, a gente vai atuar de forma incisiva. Já estamos atuando, mas eu acho que mais importante é cada um entender o momento agora, as observações que a gente deve fazer, a gente vai realmente mostrar a nossa preocupação com tudo isso que está acontecendo no Brasil. Presidente, obrigado.
BOLSONARO: Sobre o assunto, algum ministro quer falar?
WALTER BRAGA NETTO, EX-MINISTRO DA CASA CIVIL E DA DEFESA: Saiu notícia agora, do Fachin dizendo que auditoria não muda resultado de eleição. Eu não sei se o senhor já viu isso. "Auditoria não muda o resultado da eleição". Está nos jornais.
CÉLIO FARIA, ENTÃO MINISTRO DA SECRETARIA DE GOVERNO: É o que o presidente falou: depois que aconteceu, não tem o que fazer.
DEPUTADO FILIPE BARROS: Esse servidor que eu comentei, ele continua sendo servidor do TSE. Esse mesmo.
BOLSONARO: Não, o Janino, que saiu lá do TSE, trabalha com o Barroso. Está tudo em casa. Convidaram o Ministro da Defesa, Fernando, para trabalhar lá, para dar um ar de legalidade, de honestidade e transparência, né? Ele não aceitou. Foi um golpe deles aí. Não pode deixar isso incorrer nos outros.
Eu vou ter que tomar providência. Eu tenho certeza que eu não vou ficar sozinho nessa guerra aí. O que está em jogo? É todo mundo aqui, eu, minha família.
Inclusive, a fraude não é só para presidente. Nós conseguimos muita coisa, não dá para falar aqui agora, em cima de pessoas preocupadas com a eleição no seu respectivo, para Senado ou Governo do Estado. A fraude vem geral, vamos assim dizer.
No próprio inquérito da PF… Cara, começou em novembro de 2018, e não fechou ainda. Não era nem para ter tido eleição em 2020.
Eles falam sobre números mexidos nas eleições atípicas que tivemos em Aperibé, Rio de Janeiro. E está sendo tudo acertado.
Quando a gente vê certas pessoas: "Vamos blindar o Supremo". Espera aí, "blindar o Supremo"? O Poder é independente. Está sendo atacado o Supremo? Não está sendo atacado. Blindar para quê? Alguns têm alto interesse de se protegerem?
A gente vê certas coisas por aí: "Olha, o candidato Bolsonaro, pelo Brasil, tem 27, o Bolsonaro pode ter no máximo 6 ou 7 com o perfil dele, o resto não vai ser eleito". A gente tem informes nesse sentido.
O que decide a vida de um Poder ali é o Senado Federal, que parece que capitulou. Não são todos, mas uma parte do Senado capitulou.
Olha, o Barroso foi para dentro… me acusou de ter ido na PF, foi para dentro do Parlamento, começou com uma dezena de líderes, no dia seguinte, eles trocaram a composição da Comissão Especial da PEC do voto impresso. Perdemos na votação da Comissão.
Ia levar para o Plenário, ganhamos no Senado do Plenário, mas não tivemos 308 votos. Interferência direta, direta, onde, nesse momento, o próprio Barroso, na Câmara, disse: "Eleição não se ganha, se toma". Ato falho?
Olha o trabalho que fazem… o Zé Dirceu continua fazendo por aí ainda, se movimentando, reunindo.
Até esse presidente português aí, não entendi a dele, querer falar com o Lula. Pode falar com quem bem entender. Não vou ser deselegante com ele. Mas eu não vou almoçar com esse cara mais.
A gente vê o que está acontecendo, está na nossa cara. A guerra de papel e caneta, a gente não vai ganhar essa guerra.
Tem que ser mais contundente, como eu vou começar a ser com os embaixadores.
Porque se aparece o Lula com 51% no dia 2 de outubro, acabou. Ou a gente deve reagir, ou vai ser um caos, vai pegar fogo o Brasil.
Agora, a gente vê o povo do meu lado. Alguns ministros têm me acompanhado em viagens, o povo chorando, não é porque está vendo o Bolsonaro não. Está vendo o cara… O povo entendeu o que está acontecendo e vê em nós uma esperança para mudar isso aí, não deixar acontecer.
A cagada que deu nas eleições com um hacker lá dentro. O Ricardão ficou 8 meses dentro da casa do cara, o cara não viu. Ele ia de noite tomar cerveja, botou na geladeira à tardinha, à noite não tinha mais cerveja. O Ricardão tinha tomado, ele não viu. Oito meses lá dentro. É o que estamos fazendo aqui.
O TSE disse que os caras ficaram 8 meses lá dentro com a senha do banco e a senha de outro cara ainda. Eu estou dizendo o que aconteceu. A eleição em São Paulo, não tem como… do primeiro ao oitavo local, tirando a casa decimal, com 0,39%, igual ao mesmo percentual com 100%. Não existe isso. O algoritmo cravado ali. O percentual final está decidido e varia aqui, depois da vírgula. Isso daqui. A eleição do Aécio. A auditoria que eles fizeram.
O nosso caso agora, a PF aqui, trabalhando.
Quando eu vou para segunda live, mostro o inquérito que ele recebeu, um inquérito sem qualquer castração sigilosa, o TSE fala, o Barroso presente: "O presidente Bolsonaro está divulgando dados sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral", um inquérito ostensivo. Daí ele fala que "as urnas são expugnáveis".
Se são, para que inquérito? Por que não deixa mostrar o inquérito? Eu mostro o inquérito. Quem quiser o inquérito, eu entrego o inquérito. É sigiloso pras negas dele. A PF falou que não era. Ponto final.
E eleição tem que ser limpa, pessoal. Transparência total. Qualquer dúvida, vamos investigar. Fazem exatamente o contrário.
Parece que ontem foram cassados mais quatro deputados do Paraná. Quatro deputados do Paraná. Chegando aqui, eu vou confirmar. Até porque o pessoal está do nosso lado.
É assim o negócio, passando cerol. Que se exploda, pô! "Eu sou a democracia", é o que o Barroso fala. O Fachin também fala, o Alexandre de Moraes. O Alexandre de Moraes: "Quem divulgar fake news, vou cassar o registro e vou prender".
Que porra… Nem no quartel a gente faz isso. Servindo na fronteira, com tenente, adrenalina lá em cima, nunca vai ameaçar prender o recruta. O cara ameaça prender qualquer um.
GENERAL PAULO SÉRIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA, ENTÃO MINISTRO DA DEFESA: Presidente, uma notícia. Senhor presidente, senhores ministros, o papel do Ministério da Defesa, das Forças Armadas nesse processo todo.
Fomos convidados por uma equipe técnica, muito competente, da paz, que realizou durante meses o trabalho de ajudar a dar mais transparência, segurança e
melhores condições. Foram quinze propostas. Às vezes, o TSE fala em números diferentes. Em duas oportunidades, quinze propostas. Uma em dezembro, uma em
março.
E do total, dessas 15, três foram aceitas; três parcialmente, e nove não foram aceitas, sob alegação de logística, custos, e que ficaria para eleições futuras,
e assim por diante.
Das que não foram aceitas, as mais importantes, que dariam essa transparência, essa segurança, estariam incluídas nisso aí. Esses comentários aqui, eu peço que fique entre a gente.
Eu estou aqui ansioso justamente porque é uma reunião aberta e que são assuntos bem sensíveis.
O TSE, ele tem esse sistema e o controle do processo eleitoral. Ele decide aquilo que possa interessar ou não, e não tem instância superior. E a gente fica meio que de mãos atadas esperando a boa vontade de ele aceitar isso ou aquilo.
Eu ainda estou insistindo no âmbito da comissão, para que a gente consiga colocar as [intermissão no áudio] que são muito importantes e estamos documentando e tentando para ver se ainda há tempo. E há tempo, São Paulo da boa vontade.
Então, Comissão de Transparência Eleitoral, é isso que está acontecendo. A comissão está mantida, vão falar em muitos lugares, senhores: "A Comissão é para inglês ver". Nunca essa comissão sentou numa mesa e discutiu uma proposta. É retórica, discurso, ataque à democracia, e eles fazem o que tem que ser feito.
Nunca, numa mesa, alguém levantou: "Essa proposta assim, da Polícia Federal, para fazer isso, isso, isso. O que você acha? O senhor, por favor, traz um técnico aqui para a gente ver. É possível? Não é possível?".
Então, a comissão deu 5 reuniões nesse período todo, desde setembro, algumas virtuais. Uma, meio virtual, meio presencial. E só conversa para boi dormir. Que fique bem claro isso. Nós estamos juntos, presidente.
Agora, estamos vivendo um segundo período, que é a entidade fiscalizadora, dentro em resolução do TSE, as Forças Armadas com entidades fiscalizadoras, convidando os partidos políticos, Polícia Federal e outras organizações, CGU, e assim por diante.
São outras— [intermissão no áudio]. Nós nomeamos outra equipe, à parte. Técnicos das três Forças estão trabalhando lá numa salinha, no MP, para tratar como fiscalizar as etapas dessa segunda fase.
Uma entidade fiscalizadora fiscaliza, ela não audita, não põe a mão no fogo. Eles não vão deixar mexer na máquina, mas nós vamos estar do lado da máquina, por exemplo, quando forem lacrar o sistema.
Talvez a coisa mais importante na lacração do sistema é quando vai fechar o cofre do sistema que vai sair de todas as urnas. Nessa hora, vamos exigir que seja feito um teste de integridade, por exemplo. E aí, os técnicos sabem. Eu sei, mas eu não vou entrar em detalhe aqui.
Se ele se negar a fazer o teste de integridade, eu vou ficar duvidando mais ainda. Vou tornar público… para que a gente possa fiscalizar todo o processo.
Esse passo estamos vivendo nesse momento. Eu queria ressaltar aqui, presidente, a importância, e me perdoe a minha sinceridade, a participação dos partidos políticos como auditoria, que eles podem auditar, e eu não estou vendo [intermissão no áudio] no engajamento dos partidos políticos essa auditoria. É muito importante.
A empresa terceirizada, contratada por algum partido político, que houve isso, a empresa foi rechaçada, tendo em vista as condicionantes, qualificações e tal, tal,
também é muito importante o papel da empresa.
O que eu sinto nesse momento é apenas na linha de contato com o inimigo, ou seja, na guerra existe linha de contato, linha de partida: "Eu vou romper aqui e iniciar a minha operação". Eu vejo as Forças Armadas e o Ministério da Defesa nessa linha de contato.
Nós temos que intensificar e ajudar nesse sentido, para que a gente não fique sozinho no processo.
A Polícia Federal me perdoe, o Anderson está junto, e na mesma… que estou falando aqui, você também, com a sua equipe esteja… Nós estaremos, em cada fase, pressionando.
Agora, e daí? Vamos ter sucesso, resultado, uma transparência, segurança, uma condição de dizer: "Realmente é mínima a chance de fraude", ou "É grande a chance de fraude"?
Para encerrar, senhor presidente, eu estou realizando reuniões com os comandantes de Força quase semanalmente. Esse cenário, nós estudamos, trabalhamos, temos reuniões pela frente decisivas para ver o que pode ser feito, que ações poderão ser tomadas para que a gente possa ter transparência, segurança, condições de auditoria e que as eleições transcorram da forma como a gente sonha, e o senhor, com que a gente vê no dia a dia, tenhamos êxito de reelegê-lo. Esse é o desejo de todos nós.
Eu queria fazer esse comentário, como Ministro da Defesa, até para dar uma atualizada, e os senhores saibam do que está sendo trabalhado, feito, estudado, no âmbito do MP com apoio das três Forças Armadas. Obrigado, presidente.
BOLSONARO: Só um momento, prestar atenção no que está escrito aí nessa matéria de 1º de julho. Fachin: "Auditoria não é instrumento para rejeitarmos as eleições".
A fotografia que pintaram no dia 2 de outubro acabou, porra! Quer mais claro do que isso? Estamos fazendo a coisa certa, mas o plano B, a gente tem que botar em prática agora. Eu vou passar a palavra para o Bianco aqui.
BRUNO BIANCO, ENTÃO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO: Obrigado, presidente. Bom dia ao senhor, ministros, servidores.
Do ponto de vista jurídico, presidente, um pouco do que a gente tem visto, vindo de um desdobramento [trecho ininteligível].
Deixar claro para todos os ministros, que acho que todos queríamos a mesma coisa, o que o Presidente da República quer é que a eleição seja limpa. Então, todos nós estamos convictos de que o objetivo, e é uníssono, é que a eleição seja clara, transparente e limpa, e que a gente possa concorrer como ocorreu.
O presidente não está impugnando… não é isso. Há de se pensar em uma solução. É um presidente muito correto.
Soluções posteriores são muito mais complexas, até no campo jurídico. Eu não vejo motivo. Qual é o objetivo, presidente? O objetivo eu acho que é fazer valer as eleições.
O primeiro ponto crucial, que todo mundo tem em mente, é o seguinte: as Forças Armadas foram de fato convidadas, mas sequer precisariam. Forças Armadas, CGU, TCU, Ordem dos Advogados do Brasil, o próprio Parlamento, partidos políticos, todos são partes integrantes do processo eleitoral.
A eleição não é do TSE, fica claro isso. A eleição é do Brasil e da população brasileira. Então, o presidente tem total legitimidade, tenho defendido o presidente em todos os momentos, de criticar o processo eleitoral.
E o presidente vai fazê-lo, em um primeiro momento [trecho ininteligível]. Eu creio que é uma ótica bastante abalizada. Nunca vi um presidente criticar o
processo eleitoral. Eu vejo presidente buscando aprimoramento do processo eleitoral.
O presidente já foi incontáveis vezes "inocentado" [trecho ininteligível]. A gente conversou bastante sobre isso, não é, deputado? O inquérito é público, o Ministério Público diz que o inquérito é público, o delegado diz que o inquérito é público, então, nada mais legítimo do que a população ter acesso a isso.
Primeiro ponto que eu queria deixar claro é que nós estejamos em conjunto para que possamos dizer que o nosso objetivo é que a eleição seja limpa.
Gostaria de fazer aqui uma sugestão de forma muito breve. O senhor tem a população, o senhor tem o Congresso Nacional, o senhor tem todos os ministros e o senhor tem uma verdade… cristalina, que é da sua postura. E todos nós estamos aqui e reconhecemos.
Vamos começar a fazer um movimento, esse movimento mais político do que jurídico, de dizer o seguinte: temos que ter alguém dentro da apuração.
A Ordem dos Advogados do Brasil já está conosco nesse ponto. A Ordem é uma instituição isenta. [trecho ininteligível] As Forças Armadas também são instituições isentas. [trecho ininteligível] Está muito claro isso. A Polícia Federal tem a sua isenção.
Todos eles, sob o seu comando, presidente — e o senhor está corretíssimo em fazer uma reunião com os embaixadores — mostrar para o mundo, como chefe de Estado, a sua postura.
Mas mais do que tudo, internamente, estamos com o senhor e com todas essas instituições para que o senhor mostre, com cautela, o que o senhor quer. E o senhor só quer uma coisa: transparência.
E a gente escolhe uma ou duas ações que não foram aceitas, que são simples de serem aceitas. Tem-se: CGU, TCU, governo federal, Ordem dos Advogados do Brasil, repito.
E com todo o respeito, o senhor sabe de todas as instituições [trecho ininteligível] nessas eleições não se usa Poder Judiciário. As eleições são para a população brasileira, e o que a gente quer é que elas sejam transparentes. E a gente tem um mês para fazer com que elas sejam transparentes.
[trecho ininteligível] Conte conosco, presidente. Muito obrigado.
WAGNER ROSÁRIO, ENTÃO MINISTRO DA CGU: Um ponto importante, eu vou concordar com o que ele falou ali.
Eu recebi um relatório da última fiscalização da CGU, e não tive coragem de mandar. O relatório estava horrível. Uma merda. Fala nada com nada.
Eu chamei: "Por que esse relatório não fala nada com nada? Não entendi nada do relatório". [trecho ininteligível] E aí eu falei assim: "Por que você não olha nada?".
A forma como foi montada não permite uma fiscalização propriamente dita. Vou dar um exemplo, o sistema que faz a segurança da urna está numa linguagem que, na CGU, não tenho nenhum especialista, então, assim, mesmo que eu queira auditar, eu não vou conseguir.
Ele tem 20 milhões de linhas de programação. São 20 milhões de linhas. Então, imagina aí o tempo que a gente precisaria para ver se no meio dessas linhas tem algum tipo de problema.
Na minha reunião com a equipe, falei o seguinte: "A gente tem que procurar o Exército, que foi quem fez o trabalho… As Forças Armadas, perdão. Que foi quem fez o trabalho. A Polícia Federal também fez um trabalho". Fizeram a coisa mais profunda.
Primeiro que na entrada da CGU teve essa conversa do pessoal das Forças Armadas. Falei: "Quero que vocês vão entender o que as Forças Armadas falaram".
O rapaz que mais entende lá falou: "Olha, eu falo uma coisa para o senhor, eu olho é para dizer que foi. A minha ida lá não serve pra nada".
Então, então não vamos. A gente está indo lá para depois dar aval de que a CGU deu, não vamos. Ou vamos escrever no relatório que a nossa ida não muda em nada, não fiscalizamos nada.
Quando apertar o botão, vem um cara, digita o negócio, todo mundo bate palma… Isso aí eu também faço. Sai o negócio.
Então, assim, eu acho que essa junção Polícia Federal, Forças Armadas e CGU, a gente tem que fazer urgente, urgente! Botar as equipes, chegar ao consenso e dizer: "Isso aqui tem que ser porque não temos garantia disso", e aí já não é mais a instituição, são três instituições. A gente tem que se preparar para atuar em uma força-tarefa neste negócio. Eu vou falar assim… O Bento falou do TCU. A reunião está sendo gravada?
BOLSONARO: Não. Eu mandei gravar a minha fala.
WAGNER ROSÁRIO: Beleza. O TCU já soltou o relatório dizendo que as urnas são seguras.
BOLSONARO: Como é que é?
WAGNER ROSÁRIO: O TCU já soltou relatório dizendo que as urnas são seguras.
BOLSONARO: Qual é o ministro encarregado deste relatório?
WAGNER ROSÁRIO: Bruno Dantas.
BOLSONARO: Olhe para a minha cara, por favor. Todo mundo olhou na minha cara? Eu acho que não tem bobo aqui. Pô, mais claro do que está aí? Mais claro?
Impossível!
Eu acredito que essa proposta, de cada um da comissão eleitoral, tem que… Quem responde para a CGU, quem responde para as Forças Armadas, é botar algo escrito e pedir à OAB. A OAB vai dar credibilidade para a gente, Polícia federal, dizer que até o presidente, uma nota conjunta, vocês todos. Toma.
Até o presente momento, dada as condições de se definir a lisura das eleições, é uma coisa impossível de ser atingida. E o pessoal assina embaixo.
Além de eu falar com embaixadores, já que está coordenando aqui, vai ver todos que integram a comissão, convidar a todos para virem na semana que vem, todos, para a gente fazer uma reunião com o pessoal, e eles tomarem pé do que está acontecendo — se bem que alguns já sabem do que está acontecendo — e fazer uma nota conjunta.
Quando meter a OAB ali… Olha só como papai do céu ajuda a gente, meu Deus do céu, a OAB mudou, pô. Tem uma pessoa lá que a gente vê com bastante alegria, não é? O cara que fugiu daquela história da OAB antigamente ser um partido político. A OAB tem a sua… tem a sua participação importantíssima para nós.
Chamar todos os integrantes e falar: "Até o momento, o que foi feito? O que permitiram você fazer? Nada?", e botar essa nota para a sociedade.
Pessoal, perder uma eleição não tem problema nenhum. Não podemos perder a democracia numa eleição fraudada.
Olha o Fachin, os caras não têm limite! Eu não vou falar o que Fachin está levando US$ 30 milhões, não vou falar isso aí. ... que o Barroso está levando US$ 30 milhões, não vou falar isso aí; que o Alexandre está levando US$ 50 milhões, não vou falar isso aí. Não vou levar por esse lado, não tenho prova. Mas algo esquisito está acontecendo.
Esse cidadão que está aqui é um marxista, advogado do MST, o Alexandre de Moraes sabe da vida pregressa dele, o Barroso sabe também.
O caso Battisti, se eu paro no Brasil aqui a pedido do Moro, estava até hoje o Battisti aqui porque teria liminar lá na base aérea do BJ, para manter o cara aqui. Vocês sabem o que está acontecendo, achando que esses caras estão de brincadeira? Ah, vamos lá... não estão de brincadeira.
O que está em jogo é o bem maior que nós temos enquanto estamos aqui na Terra, a porra da liberdade. Mais claro impossível! [intermissão de áudio]. Vamos ter que reagir.
O objetivo da reunião, não quero o Paulo Guedes traga as maravilhas do jeito que ele fez, ele fez pô! Já tem um momento aqui de 10 [intermissão de áudio] no Paulo Guedes, ele tem imunidade para isso. Vamos segurar essa onda. Vamos tirar Paulo Guedes, botar quem? Tirar Paulo Guedes, botar quem no lugar dele? [ininteligível], olha, foi o momento que erramos.
Não adianta mostrarmos o que está acontecendo com essa PEC de hoje, que não é eleitoreira, o PT dava porrada na gente, tem que atender o pobre, a gente atende o pobre, é eleitoreiro. Não tem como não dar certo.
No voto, nós temos mais do que o suficiente para ganhar no primeiro turno, basta ver as andanças pelo Brasil, especialmente no Norte e Nordeste.
As mídias sociais estão conseguindo mostrar muita coisa. E, por ocasião das eleições, vir à tona mais ainda, não tem como dar certo, a gente vê aqui, quem é cristão não pode [intermissão de áudio] politicamente falando, não tem como a gente dar errado.
Eu não sou o bom não, mas perto desse bosta que está do outro lado, eu sou o máximo, porra.
Agora não dá pra gente continuar achando que com isso que nós estamos fazendo, não tô sentindo pressão.
O que é um computador ali no outro lado? Mandam as sugestões das Forças Armadas, um computador do lado para o mesmo canal que chega os votos, ser contado lá, vai acabar a história de jogar moeda para cima 241 vezes.
Nós vamos ter o vídeo tape do Flamengo zero, Botafogo... Botafogo não, Bangu dez. Pô, eu vou esperar chegar dia 2 de outubro para tomar providência?
Ah, vamos ver quem sabe dá certo. O Fachin mesmo falando que eu fui conversar com o Putin sobre o hacker russo, esta merda [intermissão de áudio]. Por que está preocupado? Quem tem conversado com marciano para invadir o TSE, não é expugnado?
O erro que eles cometeram foi botar as Forças Armadas dentro da Comissão de Transparência Eleitoral, eles cagaram o pau e erraram. Isso acontece em guerra, quem for defensor da guerra aí, dá um vacilo do cara da frente, perdeu a guerra, pô.
Agora, o que Deus... tem uma passagem bíblica que diz o seguinte: "O que for possível você fazer, você faça [intermissão de áudio], o que não for possível, entregue nas mãos de Deus". Todos nós estamos sendo provados agora.
Quem não acredita em Deus aqui, deve ter uma minoria, não tem problema, a maioria acredita em Deus. Vai na missa, vai ao culto, reza o Pai-Nosso de manhã quando sai de casa, todo dia. Eu faço o Pai-Nosso todo dia antes de sair de casa.
O que eu aprendi, né, peça para Jesus te levar a Deus. O que mais peço, não deixe o povo [intermissão de áudio] experimentar o que é o comunismo, pô. Meu Deus, não deixe o povo experimentar [intermissão de áudio] o que é o comunismo; porque depois de experimentar vai levar 50, 100 anos para voltar o que era antes.
[intermissão de áudio]. Só ver o que está acontecendo na América do Sul, nem precisa ir para Coreia do Norte, vai aqui para a América do Sul. Qual é o país mais rico em petróleo do mundo? É a Venezuela, olha o que está acontecendo.
O que a gente vê pode ser uma filha da [intermissão de áudio], hoje ela é violentada, é obrigada a se prostituir, a dar o rabo para poder não morrer e levar os filhos vivos até o [intermissão de áudio].
Na Argentina, está acontecendo a mesma coisa, Chile, Colômbia. Na Colômbia, o voto foi no papel. Eu conversei com Duque, faltava acho que uns 10 dias para eleições na Cúpula das Américas, ele falou: não tem problema, a gente vai ganhar a eleição.
E ali fizeram coisa ali que pegaram via internet, fizeram coisa que meia dúzia estava na frente, perdia as eleições.
Parabéns, Fachin, mais uma mensagem de Deus através desse satanás aí, a auditoria não é instrumento para rejeitar resultado das eleições, o Paulo Sérgio pode fazer o melhor trabalho do mundo. A fotografia está pronta. E nem precisa apurar, só botar na tela do computador, às 10 da noite, Lula, 51%.
Acabou, porra, vou fazer o quê? [intermissão de áudio], se aceitar o time do Ibis ganhou do Flamengo, se eu escalar o juiz, escalar o bandeirinha, alguém acha que eu não ganho? O Ibis contra o Flamengo? Vai ganhar do Flamengo com auxílio do juiz. [intermissão no áudio], o cara sai driblando e marca o gol. Impedimento. O juiz tem a palavra, ele está lá.
O puxadinho do Supremo que está fazendo aí, puxadinho no Supremo, não tem que ter escrúpulo para esses caras aí.
Só ver a vida pregressa deles, o que eles têm feito.
Diga pra gente, o que ouvi dizer agora há pouco, mais quatro cassados no Paraná, não é isso? Além do Francischini, mas quatro cassados? Porque não teve cota para mulher no partido? Inventa motivo qualquer.
Quem é militar sabe disso, na academia [ininteligível]. Qual é o cagaço nosso? Parada matinal, não é? O frango, o tenente, se não for punido, eu sou um herói. Geralmente 90% era punido, regra do jogo.
Aqui é a mesma coisa. [ininteligível] profissional, me desculpe aí. Todos aqui têm uma inteligência bem acima da média. Todos aqui, como todo povo, estamos perdendo, não podemos deixar chegar as eleições acontecer o que está pintado, eu parei de falar em eleição faz três semanas. Vocês estão vendo agora que eu acho que chegaram à conclusão.
Vai ter que fazer alguma coisa antes, a Comissão convidar o pessoal da Transparência Eleitoral, enquanto o presidente, vai estar o Paulo Sérgio, o Ministro
da Defesa, a gente vai botar de forma bem clara, num quadro, o que está acontecendo. Eu acho até que essa reunião pode até ser aberta para a imprensa,
que a transparência é transparência eleitoral.
GENERAL PAULO SÉRIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA, ENTÃO MINISTRO DA DEFESA: Está na minha agenda futura, dentro de um planejamento de fazer tudo o que eu falei aqui para a imprensa, e muito mais com o Power Point. Está no
planejamento, presidente.
BOLSONARO: Vou na linha do Paulo Sérgio, vamos fazer essa reunião reservada, chamando este pessoal, para mostrar o que está acontecendo, todo mundo tem a perder, até a coitada da dona Maria que lava roupa, o seu Joaquim que é ajudante de pedreiro, vai perder, todo mundo vai perder.
Eu estou com vontade, se alguém achar que eu estou errado, eu vou pagar a missão agora para [ininteligível], preparar um avião e ir lá para [ininteligível], para mostrar o que está acontecendo. Quem é você? O que está fazendo na Venezuela?
O pobre daqui que sabe que a vida é difícil, mas o pobre da Venezuela é incomparável. E para voltar atrás, pessoal...
E outra, pessoal, não é questão interna nossa, alguém tem dúvida que tem um país que vai meter o pé aqui dentro? Alguém tem dúvida disso? E acabou Brasil. Acabou.
Nós somos talvez a última democracia do mundo, é uma eleição que vai representar para o mundo o Brasil.
Por que que o turismo está subindo no Brasil? Não é porque Gilson é um cara bonito, não, o sanfoneiro, também, o cara foi curtir férias onde? Na Europa, conflagrada basicamente? Tomada por pessoas que foram de outra região para lá.
E alguém já viu uma mulher levando soco na cara? Alguém já viu uma mulher levando soco na cara? Eu já vi, em vídeo do metrô de Paris. Não está com burca por quê?
Dá para resolver? Dá. Tá com tempo? Tá com tempo. E vamos resolver esse assunto. E eu vou fazer a minha parte, tenho certeza que todos vocês farão a sua parte. Alguém mais quer falar sobre esse assunto?
WAGNER ROSÁRIO: Só para terminar aqui, a reportagem de 20 de maio publicado no site do TSE, a auditoria não acabou ainda, mas o [ininteligível] já foi lá e disse antes da auditoria acabar que o sistema é sólido e confiável, e que o processo eleitoral transcorre [ininteligível], a análise parcial dos trabalhos realizados. Foi publicado isso aí.
BOLSONARO: Quer falar? Fala aqui.
DEPUTADO FILIPE BARROS: Só para complementar, que o Ministro Bruno Dantas soltou uma prévia desse relatório no dia da votação do voto impresso pelo Plenário, justamente para tentar influenciar também o resultado do Plenário.
BOLSONARO: Quer falar?
BRAGA NETTO: Não, agora aquela outra parte. Aquela parte daquela reunião.
BOLSONARO: Qual reunião?
BRAGA NETTO: Apresentava a eles o papel de cada um, tem aquela transparência um pouco mais... agora é sobre eleições, mas é...
BOLSONARO: Vamos lá, a gente pode entrar. Alguém mais quer falar sobre eleições aqui? Alguém tem dúvida, acha que está errado? É obrigação o cara falar
se está errado. Alguém quer discutir alguma coisa sobre eleições? Pois não, fala Mário.
GENERAL MÁRIO FERNANDES, ENTÃO ASSESSOR DA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA: Presidente, eu... primeiro, bom dia a todos. Eu só queria fazer uma colocação, tenho visto vários governos em torno do Brasil, a nossa América Latina que, sem papas na língua, têm dito e com plena liberdade, sem medo algum, o que precisa e deseja fazer.
Eu concordo plenamente com o que o ministro [ininteligível] fizer. E quando existe verbo "precisamos", vai ter. [ininteligível] foi muito correto dizer que a eleição reflete sobre os Três Poderes, acho que esse é o argumento principal, em se dizer, ela vai ser acompanhada pelos Três Poderes, ainda vai ser acompanhada pelos Três Poderes.
E, presidente, com todo respeito, [ininteligível] militar, hoje comissionado, um prazo para isso acontecer por parte do Judiciário, do TSE, e uma previsão de uma próxima reunião para alternativa se isso não acontecer nesse prazo.
Porque eles têm sido muito ágeis, muito hábeis, melhor dizendo, em trocar espaço do governo. E daqui a pouco estamos nas vésperas do primeiro turno, e aí, a própria pressão internacional, a [ininteligível] do senhor e do governo vai ser bem menor.
A população vai começar a acreditar, fica tranquilo, o governo [ininteligível], está tranquilo, então acho que, realmente, temos que ter um prazo para que isso aconteça e não para que eles raciocinem que é importante avaliar essa possibilidade, mas principalmente para que uma alternativa seja tomada, como o senhor bem disse, antes que aconteça.
E, no momento que acontecer, é linha 4 de novo? É uma ajuda do governo? É o governo militar? É um atraso de tudo que se avançou no país? Que isso vai acontecer. O país vai ser todo desarticulado, eu não estou falando dos nossos [ininteligível], não, é o país como todo, todo planejamento estratégico vai ser desarticulado.
Então tem que ser antes, tem que acontecer antes. Queremos, dentro do estado de normalidade, mas é muito melhor assumir um pequeno risco de controlar o país, pensando assim, para que aconteça antes, do que assumir risco muito maior da conturbação [ininteligível], quando a fotografia lá [ininteligível] que tem a fraude determinada. Muito obrigado.
BOLSONARO: Alguém quer falar sobre o assunto aí?
GENERAL AUGUSTO HELENO, ENTÃO MINISTRO-CHEFE DO GSI: O problema da Inteligência, eu já conversei ontem com o Victor, novo diretor da Abin, nós vamos montar um esquema para acompanhar os dois lados o que estão fazendo. O problema todo disso é se vazar qualquer coisa, a gente se conhece nesse meio, se houver qualquer acusação de infiltração...
BOLSONARO: Peço que senhor não fale, por favor. Não prossiga mais na sua observação aqui. Eu peço que não prossiga na sua observação, se a gente começar falar não vazar, esquece, pode vazar. Então, a gente conversa particular na nossa sala sobre esse assunto, o que porventura a Abin está falando.
GENERAL HELENO: Não tem VAR, não vai ter segunda chamada de eleição, não vai ter revisão de VAR, então o que tiver que ser feito, tem que ser feito antes das
eleições.
Tiver que dar soco na mesa é antes das eleições, tiver que virar a mesa é antes das eleições.
Depois das eleições, será muito difícil que tenhamos alguma nova perspectiva, até porque vão fazer tão bem feito que essa conversa do Fachin foi exatamente com os embaixadores para que elimine a possibilidade do VAR acontecer. No dia seguinte, todo mundo reconhece e fim de papo.
Isso aí tem que ficar bem claro, acho que as coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar um ponto que nós não vamos mais poder falar, vamos ter que agir, agir quanto a determinadas instituições e contra determinadas pessoas, isso para mim é muito claro, só isso.
BOLSONARO: O tempo está esgotado aqui. Vamos continuar?
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