Topo

Esse conteúdo é antigo

Coronavírus: presos em Hong Kong vão trabalhar para aumentar reserva de máscaras de proteção

28.jan.2020 - Clientes fazem fila em Hong Kong para comprar máscaras faciais - Tyrone Siu/Reuters
28.jan.2020 - Clientes fazem fila em Hong Kong para comprar máscaras faciais Imagem: Tyrone Siu/Reuters

Hong Kong

30/01/2020 12h20

Hong Kong anunciou hoje que recorrerá ao trabalho dos presos para ampliar sua reserva de máscaras respiratórias para que seus habitantes possam se proteger do novo coronavírus.

Nesta quinta-feira, longas filas se formavam para comprar máscaras nas farmácias da ex-colônia britânica, onde, em 2003, a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) deixou quase 300 mortos.

Até o momento, foram registrados dez casos desta nova epidemia no território semiautônomo. Quase toda a população usa máscaras nos transportes públicos e nas ruas.

A escassez deste produto gerou uma onda de críticas contra as autoridades locais, cuja popularidade já está bastante baixa, após meses de manifestações pró-democracia.

Matthew Cheung, adjunto da chefe do Executivo, Carrie Lam, anunciou que as autoridades pressionarão os setores responsáveis para que aumentem sua produção deste utensílio, especialmente nos presídios.

"A quantidade de máscaras produzidas pela administração penitenciária é de cerca de 50 mil por dia", indicou Cheung.

"Vamos trabalhar 24 horas por dia com a intenção de aumentar a produção e passar de 1,1 milhão para 1,8 milhão por mês", afirmou Cheung.

Nos presídios de Hong Kong, os presos trabalham, em especial, na fabricação de máscaras cirúrgicas para hospitais e funcionários.

Cheung acrescentou que o governo já comprou mais 5 milhões de máscaras em janeiro e que outras 8 milhões serão importadas nas próximas semanas.

Coronavírus liga alerta pelo mundo