Coronavírus: Brasil tem 1.328 mortes confirmadas e 23.430 casos no total
Resumo da notícia
- Nas últimas 24 horas, foram confirmados outros 105 óbitos por covi-19
- São Paulo concentra o maior número de mortos (608), seguido por Rio (188); Tocantins é o único estado sem mortes
- Além do SP e RJ, estados que mais preocupam o Ministério da Saúde são: Amazonas, Amapá e Ceará, e também o DF
O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 1.328 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — 105 mortes confirmadas nas últimas 24 horas. Até ontem, eram 1.223 óbitos.
No total, são 23.430 casos oficiais no país até agora, segundo o Ministério, com 1.261 diagnósticos de ontem para hoje. A pasta do governo não informa dados de curados da covid-19.
A taxa de letalidade — que compara os casos já confirmados no Brasil com a incidência de mortes — é de 5,7%.
No total, as mortes relacionadas ao vírus em cada estado são: Acre (3); Alagoas (3), Amapá (5); Amazonas (71); Bahia (22); Ceará (91); Distrito Federal (15); Espírito Santo (14); Goiás (15); Maranhão (27); Mato Grosso (4); Mato Grosso do Sul (4); Minas Gerais (23); Pará (15); Paraná (31); Paraíba (13); Pernambuco (102); Piauí (8); Rio Grande do Norte (17); Rio Grande do Sul (16); Rio de Janeiro (188); Rondônia (2); Roraima (3); Santa Catarina (24); São Paulo (608); Sergipe (4).
O único estado que segue sem registrar nenhuma morte é Tocantins.
Segundo o Ministério da Saúde, a incidência nacional da covid-19 é de 111 casos confirmados a cada 1 milhão de habitantes (111 / 1 milhão) no Brasil. Os estados que mais preocupam o governo são os que apresentam índices 50% acima da incidência nacional.
É o caso de: Amazonas (303 / 1 milhão), Amapá (281 / 1 milhão), Ceará (196 / 1 milhão), São Paulo (192 / 1 milhão) e Rio de Janeiro (186 / 1 milhão), além do Distrito Federal (209 / 1 milhão).
O ministério ainda informa que 74% das pessoas que morreram por conta da covid-19 no Brasil tinham mais de 60 anos e 75% apresentavam pelo menos um fator de risco (como cardiopatia, diabetes, doença neurológica, doença renal, obesidade, asma, entre outros).
Entevista coletiva começa sem Mandetta
Apesar da expectativa de que o ministro da Saúde, Luiz Henriquue Mandetta, fosse participar hoje da entrevista coletiva ao lado dos colegas Sergio Moro (Justiça) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), ele não esteve presente.
A apresentação técnica da pasta, que normalmente é comandada pelo ministro, também foi feita na ausência de Mandetta.
Moro afirmou que a situação das penitenciárias está "sob controle", após confirmar casos de coronavírus nas unidades prisionais. Durante entrevista coletiva interministerial sobre a covid-19 no país, Moro relatou que um preso no Distrito Federal teve "identificação tardia" do vírus e, por isso, pode ter infectado outros 20 detentos.
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