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Covid: Brasil registra 593 novas mortes, diz consórcio; total é de 101 mil

Morsa Images/IStock
Imagem: Morsa Images/IStock

Do UOL, em São Paulo

09/08/2020 18h17

O levantamento do consórcio de veículos do qual o UOL faz parte apontou que o Brasil chegou a 101.136 mortes por covid-19, sendo 593 novos registros nas últimas 24 horas. Na tarde de ontem, o Brasil alcançou a marca de 100 mil mortes.

Ainda de acordo com o levantamento, as secretarias de saúde dos estados contabilizaram 22.213 novos casos da doença. O total, agora, é de 3.035.582 infectados.

O Brasil segue em segundo lugar no número de casos e mortes, atrás apenas dos Estados Unidos nos dois quesitos, segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Dados do governo

Já o Ministério da Saúde informou 101.049 mortes em decorrência da covid-19 na atualização diária, sendo 572 novas confirmações nas últimas 24 horas.

Desde o boletim de ontem à noite, o país teve um acréscimo de 23.010 casos oficiais. No total, já são 3.035.422 diagnósticos desde fevereiro, apontou os dados da pasta.

Segundo o governo federal, o Brasil tem 2.118.460 pessoas recuperadas da doença enquanto mais de 815 mil seguem em recuperação.

Bolsonaro lamenta mortes e critica Globo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou hoje a Rede Globo após editorial de ontem do "Jornal Nacional". O telejornal culpou Bolsonaro por partes dos óbitos e relembrou algumas declarações dele desde o início da pandemia, como o "e daí?" e "não sou coveiro".

No Twitter, após lamentar as mortes e criticar o isolamento social novamente, o presidente afirmou, sem citar nomes, que a rede de televisão "só espalhou o pânico na população e a discórdia entre os Poderes".

Além disso, afirmou que a Globo "desdenhou, debochou e desestimulou" o uso da hidroxicloroquina — que não tem comprovação científica, mas que segue sendo defendida por Bolsonaro.

Mundo

Desde o início da pandemia já foram registradas 722.285 mortes no mundo, depois de mais de 6,5 mil terem sido confirmadas no último dia. O levantamento é da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Os Estados Unidos continuam sendo o país mais afetado do mundo - com mais de 4,8 milhões de casos de acordo com dados da OMS (mais de 5 milhões, de acordo com a Universidade Johns Hopkins) e 159 mil mortes - seguido pelo Brasil.

O continente americano é a região mais afetada do planeta, com 10,4 milhões de casos e 385 mil mortes (212 mil na América Latina), enquanto a Europa é a segunda com 3,5 milhões de infecções e 216 mil óbitos.

Eles são seguidos pelo sul da Ásia (2,5 milhões de casos), Oriente Médio (1,6 milhão), África (884 mil) e Ásia Oriental, que apesar de ser a região de origem da pandemia, na cidade de Wuhan (China), é a menos afetada com 365 mil infecções.

Veículos se unem em prol da informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.