Topo

Esse conteúdo é antigo

Prefeito de Aracaju toma posse como novo presidente da FNP

Edvaldo Nogueira (PDT), prefeito de Aracaju (SE), foi empossado como presidente da FNP - Reprodução / Instagram / Imagem de arquivo
Edvaldo Nogueira (PDT), prefeito de Aracaju (SE), foi empossado como presidente da FNP Imagem: Reprodução / Instagram / Imagem de arquivo

Lucas Valença

Colaboração para o UOL, em Brasília

15/04/2021 12h56Atualizada em 15/04/2021 12h57

A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) empossou hoje Edvaldo Nogueira (PDT), prefeito de Aracaju (SE), como novo presidente da entidade. O ex-prefeito de Campinas (SP) Jonas Donizette (PSB) deixou a função também dando posse aos demais membros da diretoria-executiva que terão mandato por dois anos.

O prefeito de São Paulo (SP), Bruno Covas, assumiu a 1ª vice-presidência, ficando a 2ª vice-presidência sob a responsabilidade de Eduardo Paes, gestor do Rio de Janeiro (RJ). Eles foram eleitos em chapa única.

O novo responsável pela FNP, Edvaldo Nogueira, mantém o mesmo grupo político no comando da entidade. Anteriormente, o prefeito de Aracaju era vice-presidente da Frente.

Bruno Covas, um dos poucos a participar do encontro virtual de máscara, defendeu que a Frente continue discutindo temas importantes, como a pandemia do novo coronavírus, e afirmou que os municípios "precisam" dialogar com o Congresso Nacional, responsável por tocar as reformas Tributária e Adminsitrativa.

"Temos muitos temas que precisamos reforçar para darmos mais condições aos prefeitos para que possam atender bem a sua população", disse.

Participação da OMS

Também participou da cerimônia de posse a diretora-geral assistente para Acesso a Medicamentos e Produtos Farmacêuticos da OMS (Organização Mundial da Saúde), Mariângela Simão, que enfatizou que os gastos com o chamdo 'kit prevenção', distribuído pelo governo federal, "é jogar dinheiro fora".

"Existem evidências fartas e científicas que avaliam todos os efeitos com relação à Hidroxicloroquina, Ivermectina, e nenhum desses medicamentos têm influência, seja na prevenção, seja na diminuição da gravidade da doença", afirmou.

Sobre o fechamento das atividades comerciais, a representante da OMS disse que a redução da circulação de pessoas é uma medida amarga, mas são necessárias e precisam ser consistentes entre a União, os estados e os municípios. "Não tem outro meio. Quando o sistema de saúde entra em colapso, você tem a elevação da mortalidade do vírus", disse ao defender que se evitem aglomerações.

Segundo a assessoria de comunicação da FNP, as vice-presidências temáticas e regionais serão apresentadas no dia 20 de maio, em razão da pandemia, "que exige reuniões virtuais e cerimônias mais curtas".