Brasil registra 2.986 mortes em 24 horas; total de vítimas chega a 389 mil
O Brasil registrou 2.986 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e chegou a um total de 389.609 vítimas da doença, aponta levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde.
Em média, nos últimos sete dias, 2.531 pessoas morreram por complicações da doença no país. Este é o 94º dia consecutivo com média móvel acima de mil. Há 39 dias, desde 17 de março, o índice se mantém acima de 2.000.
A variação da média móvel de mortes, em comparação com a média de 14 dias atrás, foi de -19% —o que representa a maior tendência de queda desde 11 de novembro de 2020, quando a variação do índice foi de -27%.
Apenas nas últimas 24 horas, foram confirmados 69.302 casos do novo coronavírus. Com isso, o país chegou a um total de 14.307.412. Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Ministério registra mais de 3 mil mortes
O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (24) que o Brasil registrou 3.076 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve um total de 389.492 óbitos provocados pela doença.
Pelos números do ministério, houve 71.137 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no país entre ontem e hoje. O total de infectados chegou a 14.308.215 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, 12.766.772 pessoas se recuperaram da doença até o momento no país, com outras 1.151.951 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Quatro regiões do país apresentam queda na variação da média móvel de mortes: Centro-Oeste (-19%), Nordeste (-44%), Sudeste (-65%) e Sul (-23%). A região Norte, por sua vez, está em aceleração, com 136%. No geral, o Brasil apresenta um índice considerado de queda, de -19%, na variação de 14 dias.
São oito estados com estabilidade nos registros, enquanto dois apresentam alta e outros 16 estados e o DF estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (-1%)
- Minas Gerais: estabilidade (-13%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-2%)
- São Paulo: queda (-25%)
Região Norte
- Acre: aceleração (37%)
- Amazonas: queda (-22%)
- Amapá: queda (-39%)
- Pará: aceleração (35%)
- Rondônia: estabilidade (-7%)
- Roraima: queda (-34%)
- Tocantins: queda (-33%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (-4%)
- Bahia: queda (-16%)
- Ceará: queda (-25%)
- Maranhão: queda (-16%)
- Paraíba: queda (-20%)
- Pernambuco: estabilidade (-8%)
- Piauí: queda (-25%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-15%)
- Sergipe: estabilidade (4%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-22%)
- Goiás: estabilidade (-14%)
- Mato Grosso: queda (-25%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-22%)
Região Sul
- Paraná: queda (-34%)
- Rio Grande do Sul: queda (-25%)
- Santa Catarina: queda (-30%)
Após quase 50 dias, estado de SP volta a ter ocupação de UTIs abaixo de 80%
O estado de São Paulo voltou a registrar hoje, após mais de um mês e meio, a ocupação dos seus leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) abaixo dos 80%. Foram 48 dias desde 7 de março, quando o índice passou de 80%, chegou a atingir 92% no início de abril, e só ficou abaixo do patamar considerado crítico hoje, marcando 79%.
Segundo dados da Secretaria de Saúde paulista, não só o estado está agora abaixo de 80%, mas também a região da Grande São Paulo, que registra ocupação de 78,2%. A queda nas taxas reflete a tendência de desaceleração da pandemia de covid-19, após um pico da segunda onda.
Com os dados fechados da última semana epidemiológica, que foi do último domingo (18) até hoje, o estado consolidou a sua primeira queda de casos, mortes e internações em dois meses.
Seguindo a tendência apresentada ontem pelos dados da gestão paulista, São Paulo teve uma queda de 21,8% em mortes, 15,7% em casos e 6,8% em internações. Os dados são em comparação com a semana anterior, que foi do dia 11 ao 17.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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