Covid: 171,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,8% da população
Mais de 171,6 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19. É o que mostra o boletim divulgado hoje (7) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 171.611.150 habitantes se imunizaram com as duas doses ou com a dose única, o correspondente a 79,88% da população nacional. As informações foram obtidas junto às secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (4), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 24.376 pessoas concluíram o ciclo vacinal - destas, 20.159 tomaram a segunda dose e outras 4.217, a única. Ainda houve a aplicação de 32.087 primeiras e 123.309 de reforço, totalizando 179.772 doses ministradas neste período.
Até o momento, 182.147.675 brasileiros se vacinaram com a primeira dose, o equivalente a 84,79% da população do país. Já são 105.191.114 imunizados com a terceira dose, enquanto 35.051.856 receberam a quarta.
Com relação à vacinação infantil, 13.867.435 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 52,48% da população desta faixa etária; 9.445.695 finalizaram o ciclo vacinal (35,75%).
O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,55% da população local. Na sequência, estão Piauí (88,28%), Ceará (85,89%), Paraná (83,19%) e Rio Grande do Sul (81,71%).
Em termos percentuais, o Piauí se mantém na liderança quanto à aplicação da primeira dose: 94,54% de seus habitantes. Ceará (93,28%), São Paulo (91,2%), Pernambuco (87,24%) e Paraná (87,16%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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