Covid: 172,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,1% da população
O Brasil manteve a marca de 172,1 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (29) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todos, 172.173.923 brasileiros se imunizaram com as duas doses ou com a dose única, o equivalente a 80,14% da população do país. As informações foram obtidas junto às secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 22.824 pessoas completaram o esquema vacinal, com a aplicação de 22.246 segundas doses e de 578 únicas. Também houve 20.252 imunizações com a primeira e 186.039 com as de reforço, totalizando 229.115 doses ministradas neste período.
O total de habitantes vacinados com a primeira dose chegou a 182.145.276, o correspondente a 84,79% da população nacional. Até o momento, 106.394.622 pessoas foram imunizadas com a terceira dose e 37.311.905 com a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 14.105.017 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 53,38% da população desta faixa etária; 10.426.380 finalizaram o ciclo vacinal (39,46%).
Entre ontem e hoje, 18 estados atualizaram seus dados de vacinação.
O estado de São Paulo continua com a maior parcela de habitantes com vacinação completa: 88,81% de sua população. A seguir, aparecem Piauí (88,38%), Ceará (86,59%), Paraná (83,45%) e Rio Grande do Sul (81,98%).
O Piauí segue na liderança, proporcionalmente, em relação à aplicação da primeira dose: 94,56% dos habitantes locais. São Paulo (91,53%), Ceará (88,74%), Paraná (87,35%) e Pernambuco (87,34%) vêm na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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