Americano convertido ao Islã é processado por decapitar colega de trabalho
Um trabalhador americano que decapitou uma colega depois de ser demitido de uma fábrica de Oklahoma, onde havia tentado converter outros colegas ao islã, será acusado formalmente nesta terça-feira (30) de assassinato, informou a polícia.
Alton Nolen, de 30 anos, será acusado de assassinato em primeiro grau, assim como de ataque e agressão com uma arma mortal. Também pode enfrentar acusações federais, embora não por terrorismo, informaram meios de comunicação locais de Oklahoma City.
A mãe do suspeito se pronunciou no fim de semana sobre o incidente ocorrido em 25 de setembro e pediu desculpas em um vídeo publicado na internet.
Depois de ser demitido de seu emprego, Nolen cortou com uma faca a cabeça de uma colega de trabalho e provocou lesões no corpo de outro funcionário, antes de ser ferido por um tiro disparado por seu ex-chefe na empresa alimentícia Vaughan Foods com sede em Moore, um subúrbio de Oklahoma City.
"Quero pedir desculpas às duas famílias, porque Alton não era assim", disse sua mãe, Joyce Nolen, no vídeo publicado no Facebook no sábado, no qual afirma esperar que a justiça seja feita e que seja possível saber toda a verdade envolvendo o incidente.
A tragédia ocorre após uma série de decapitações de reféns de Estados Unidos, Grã-Bretanha e França por combatentes jihadistas no Oriente Médio e na Argélia, mas as autoridades americanas até agora não encontraram nenhuma relação entre estas execuções e o ataque atribuído a Nolen, que havia se convertido recentemente ao islã.