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Mike Pence participará da posse de Biden, diz imprensa

Releção de Mike Pence com Trump se deteriorou desde que o vice-presidente confirmou a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais - Morry Gash /POOL /AFP
Releção de Mike Pence com Trump se deteriorou desde que o vice-presidente confirmou a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais Imagem: Morry Gash /POOL /AFP

10/01/2021 08h20

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, estará presente na cerimônia de posse do presidente eleito Joe Biden, noticiaram diversos meios de comunicação, após o presidente Donald Trump anunciar que não participará do evento.

As relações entre Trump e Pence se deterioraram muito desde que o vice-presidente confirmou na quinta-feira a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, diante das duas câmaras, após um dia de violência inimaginável em Washington.

Uma multidão de apoiadores de Trump invadiu o Capitólio, onde as sessões tiveram que ser interrompidas. Cinco pessoas morreram nos distúrbios, dos quais o presidente republicano é acusado de incitar com suas declarações.

No sábado, vários veículos, citando autoridades do governo, anunciaram que Pence decidiu comparecer à posse de Biden em 20 de janeiro.

O presidente eleito declarou na sexta-feira que Mike Pence era "bem-vindo" à cerimônia, ao mesmo tempo em que comemorou o anúncio feito por Trump no Twitter sobre sua ausência no evento, na última mensagem na rede social antes de sua conta ser desativada.

Devido à pandemia, a posse de Biden está prevista em formato reduzido.

Após a violência de 6 de janeiro, Trump corre o risco de um segundo processo de impeachment a partir de segunda-feira.

No poder desde 2017, o republicano já foi objeto de um processo de impeachment no Congresso, iniciado pela presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi, no final de 2019.

Ele foi acusado de pressionar a Ucrânia a iniciar uma investigação de corrupção contra o rival Biden. Foi absolvido pelo Senado de maioria republicana no início de 2020.