Zelensky pede ajuda da França e Alemanha para libertar prefeito sequestrado
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chefe de governo alemão, Olaf Scholz, ajuda hoje para libertar o prefeito de Melitopol, que segundo as autoridades ucranianas foi sequestrado no dia anterior pelos militares russos. Mais cedo, ele disse que a Rússia sofreu sua maior perda militar em décadas.
"Durante a noite e hoje, conversamos com nossos parceiros sobre a situação do nosso prefeito. Nossa demanda é clara: ele tem que ser solto imediatamente [...] Já telefonei para o chanceler Olaf Scholz. Falei com o presidente Emmanuel Macron [...], falarei com quem for preciso para libertar nosso povo", disse Zelensky em um vídeo divulgado pela presidência ucraniana.
"Esperamos que os líderes mundiais nos mostrem como podem influenciar a situação", acrescentou.
Segundo o presidente e o Parlamento ucraniano, o prefeito de Melitopol, Ivan Fedorov, foi sequestrado na sexta-feira por soldados russos que ocupavam aquela cidade no sul da Ucrânia, a meio caminho entre Mariupol e Kherson, porque "se recusou a cooperar com o inimigo".
Segundo o presidente Zelensky, 2.000 ucranianos se manifestaram em Melitopol neste sábado contra a invasão russa e exigiram a libertação do prefeito.
"Ouviu, Moscou? Se 2.000 pessoas se manifestam em Melitopol contra a ocupação, quantas deve haver em Moscou contra a guerra?", disse Zelensky em um vídeo.
Antes da invasão russa, que começou em 24 de fevereiro, cerca de 150.000 habitantes viviam em Melitopol.
Além disso, Zelensky disse que os militares russos estavam registrando suas "maiores perdas em décadas".
A Rússia não fornece nenhum balanço de suas perdas desde 2 de março, quando admitiu que quase 500 de seus soldados foram mortos e 1.600 feridos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.