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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Forças russas dispersam manifestação em Kherson com tiros e gás lacrimogêneo

20.mar.22 - Manifestantes, alguns exibindo bandeiras ucranianas, cantam "vá para casa" enquanto caminham em direção a veículos militares russos em retirada na cidade de Kherson, Ucrânia - HANDOUT/VIA REUTERS
20.mar.22 - Manifestantes, alguns exibindo bandeiras ucranianas, cantam "vá para casa" enquanto caminham em direção a veículos militares russos em retirada na cidade de Kherson, Ucrânia Imagem: HANDOUT/VIA REUTERS

21/03/2022 12h26Atualizada em 21/03/2022 15h44

Uma manifestação em Kherson, cidade no sul da Ucrânia ocupada pelas forças russas, foi dispersada nesta segunda-feira (21) com armas automáticas e gás lacrimogêneo, deixando pelo menos um ferido, segundo vídeos de dois meios de comunicação locais.

A Rússia não comentou imediatamente o incidente, mas nega ataques contra civis durante a guerra em território ucraniano.

Os vídeos mostram os manifestantes avançando em direção ao centro da Praça da Liberdade enfrentando os militares, que abrem fogo.

As imagens, postadas nas redes sociais por dois veículos de comunicação locais, Souspilné Novini e Most Kherson, também registram, de pelo menos dois ângulos diferentes, várias dezenas de manifestantes fugindo sob intenso tiroteio.

Kherson, que fica perto da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, foi a primeira grande cidade (com mais de 200.000 habitantes) tomada pelas forças russas após a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.

Desde então, tem sido palco de manifestações de seus habitantes contra os invasores.

No início deste mês, as autoridades ucranianas acusaram membros da Guarda Nacional da Rússia de deter mais de 400 pessoas na região de Kherson por protestarem contra a ocupação. Manifestantes dizem que a Rússia tenta criar um Estado policial na cidade.

A Rússia chama a guerra de "operação militar especial" para desarmar a Ucrânia e protegê-la dos "nazistas". O Ocidente descreve isso como um falso pretexto para uma guerra de agressão não provocada para subjugar um país que o presidente Vladimir Putin descreve como ilegítimo.