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Membros das Testemunhas de Jeová são condenados a prisão na Rússia

27.abr.2022 - O presidente russo, Vladimir Putin, discurso no Conselho dos Legisladores - Reprodução
27.abr.2022 - O presidente russo, Vladimir Putin, discurso no Conselho dos Legisladores Imagem: Reprodução

07/06/2022 09h34Atualizada em 09/06/2022 13h28

Quatro membros das Testemunhas de Jeová foram condenados a seis anos de prisão por "extremismo" na Rússia, país onde este movimento está proibido, anunciaram as autoridades nesta terça-feira (7).

Os quatro membros foram declarados culpados de ter organizado atividades "extremistas" entre 2017 e 2020, indicou o Comitê de Investigação local, que citou "reuniões e manifestações religiosas" e "distribuição de literatura religiosa".

Dois dos acusados foram condenados a seis anos e meio de prisão, outro a seis anos de prisão e o quarto a uma pena suspensa de seis anos de prisão, segundo a mesma fonte.

Fundado na década de 1870 nos Estados Unidos por Charles Russel, a Rússia proibiu as Testemunhas de Jeová em 2017, já que considera que é um movimento "extremista".

Desde 2017, vários de seus membros foram condenados a penas de prisão, incluindo 68 no ano passado.

A Rússia classifica o movimento cristão dos EUA, que foi criado no final do século XIX e prega a não violência, como uma seita totalitária e em 2017 o designou uma organização extremista e ordenou sua dissolução no país.

Testemunhas de Jeová são classificados como cristãos não católicos e não descendentes da Reforma Protestante.