Reino Unido impõe sanção à Rússia por anexar regiões ucranianas: 'Ilegal'
O Reino Unido anunciou nesta segunda-feira (26) novas sanções contra a Rússia, em represália pelos referendos "ilegais" de anexação organizados de 23 a 27 de setembro em quatro regiões da Ucrânia ocupadas por Moscou.
"As sanções adotadas hoje atingem os que estão por trás dessas farsas de votações, assim como indivíduos que continuam apoiando a guerra de agressão do regime russo", declarou o secretário britânico para Assuntos Externos, James Cleverly, citado em um comunicado.
Entre as 92 entidades e personalidades sob sanção, figuram "responsáveis russos de alto nível que organizaram comícios ilegais em quatro regiões da Ucrânia, assim como a 'agência de relações públicas favorita de (Vladimir) Putin' (a IMA Consulting)", detalhou a Secretaria britânica em nota.
A lista de indivíduos afetados inclui Serguei Yeliseyev, o chefe da autoridade pró-russa na província de Kherson, no sul da Ucrânia, e um vice-almirante da Marinha russa, que desertou da Marinha ucraniana em 2014.
Também foram alvo de sanções os líderes pró-russos das regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk e Zaporizhzhia. Além de isso, quatro oligarcas foram acrescentados à lista negativa do governo britânico: God Nisanov e Zarakh Iliev, diretores de grupos imobiliários; Iskander Makhmudov, diretor de duas empresas siderúrgicas; e Igor Makarov, o presidente do grupo Areti, que opera no setor de gás e petróleo.
O Reino Unido aplicou sanções a mais de 1.200 indivíduos e 120 entidades, em represália pela invasão russa da Ucrânia iniciada em 24 de fevereiro deste ano.
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