Kamala Harris chega a Coreia do Sul após teste de mísseis do Norte
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, chegou nesta quinta-feira à Coreia do Sul para fortalecer a aliança de Washington com Seul, um dia após a Coreia do Norte realizar um novo teste de míssil balístico.
Kamala desembarcou na Base Aérea de Osan após uma visita a Tóquio para participar do funeral de Estado do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e se reuniu com o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol.
Antes do encontro com Yoon, Harris declarou que a aliança entre os dois países é "um eixo de segurança e prosperidade na península da Coreia".
"Estou aqui para reforçar a nossa aliança e fortalecer nosso trabalho em conjunto", acrescentou.
O governo dos Estados Unidos mantém 28.500 soldados na Coreia do Sul para ajudar a proteger o país da Coreia do Norte, que possui armas nucleares.
A vice-presidente americana também visitará a Zona Desmilitarizada (DMZ) fortificada que divide a península da Coreia, o que pode irritar Pyongyang.
A Coreia do Norte denunciou a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, como "pior destruidora da paz internacional" quando ela visitou a DMZ em agosto.
Pyongyang realizou nesta semana dois testes de mísseis balísticos, um no domingo e outro nesta quarta-feira, como parte de uma série recorde de testes neste ano.
Falando em uma base naval antes de deixar o Japão, Kamala acusou o Norte de ameaçar a estabilidade regional com seus testes de mísseis, denunciando seu "programa ilícito de armas".
Autoridades sul-coreanas e americanas alertaram que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prepara um novo teste nuclear e, segundo o serviço de inteligência de Seul, este pode acontecer em novembro, depois do Congresso do Partido Comunista da China em outubro.
Estados Unidos e Coreia do Sul realizam exercícios navais conjuntos de larga escala nesta semana, em um teste de força contra as crescentes provocações norte-coreanas.
Yoon e Kamala devem discutir a aliança de segurança entre os dois países e uma série de outros temas regionais e globais, indicou o gabinete da vice americana.
Seul também deve levantar sua preocupação com uma lei assinada pelo presidente americano, Joe Biden, que elimina os subsídios para carros elétricos fabricados fora do país, o que afetaria empresas coreanas, como Hyundai e Kia.
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