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Nova ajuda militar dos EUA à Ucrânia inclui foguetes de maior alcance

Pat Ryder, porta-voz do Pentágono - ALEX WONG / Getty Images via AFP
Pat Ryder, porta-voz do Pentágono Imagem: ALEX WONG / Getty Images via AFP

03/02/2023 16h09Atualizada em 03/02/2023 18h41

Os Estados Unidos anunciaram, hoje, uma nova ajuda militar de quase 2,2 bilhões de dólares à Ucrânia, que inclui artefatos disparados a partir do solo que poderiam aumentar o alcance da força de ataque ucraniana contra os russos.

Trata-se das Bombas de Pequeno Tamanho Lançadas do Solo (GLSDB, na sigla em inglês), mísseis de pequeno diâmetro fabricados por Boeing e Saab, que podem voar por até 150 km e, por isso, ameaçar as posições russas.

"Isto oferece uma capacidade de maior alcance [...] que permitirá [aos ucranianos] realizar operações em defesa de seu país e recuperar seu território soberano", afirmou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder.

A Ucrânia pedia aos Estados Unidos munições que pudessem voar mais longe que os foguetes HIMARS, que têm alcance de 80 quilômetros.

As GLSDB proporcionam à Ucrânia a capacidade de atacar posições na região do Donbass, nas províncias de Zaporizhzhia e Kherson, e no norte da Crimeia.

Isso poderia representar uma ameaça às principais linhas de abastecimento russas, aos depósitos de armas e às bases aéreas.

Ryder disse que não sabe como a Ucrânia vai usar essa munição.

Esta ajuda de quase 2,2 bilhões de dólares também inclui "capacidades de defesa aérea cruciais para ajudar a Ucrânia a defender sua população", "veículos de infantaria blindados" e munições para o sistema de lançamento de foguetes HIMARS, informou o Pentágono.

Desde o começo da invasão russa no fim de fevereiro de 2022, as autoridades americanas destinaram mais de 29,3 bilhões de dólares para ajudar militarmente a Ucrânia, segundo o Pentágono.

"Os Estados Unidos vão continuar trabalhando com nossos aliados e parceiros para proporcionar à Ucrânia as capacidades para responder às necessidades imediatas no campo de batalha e às de segurança no mais longo prazo", disse o Pentágono.