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Rússia afirma que impediu atentados contra duas apresentadoras de TV

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia anunciou que impediu os assassinatos de Margarita Simonian, um dos rostos mais conhecidos da máquina de mídia do Kremlin, e de Ksenia Sobchak, uma conhecida "influencer" e crítica da ofensiva na Ucrânia.

O FSB informou em um comunicado a detenção na sexta-feira (14) em Moscou e na região de Riazan de vários membros de um grupo neonazista denominado "Parágrafo-88", recrutados pelos serviços ucranianos e pagos para assassinar as duas personalidades.

A AFP não conseguiu confirmar as acusações com fontes independentes.

Simonian, diretora de redação do canal RT, é uma das faces mais conhecidas da campanha de imprensa que Moscou iniciou de modo paralelo à ofensiva na Ucrânia.

Sobchak é filha do ex-prefeito de São Petersburgo Anatoli Sobchak, que foi mentor do presidente russo, Vladimir Putin. Ela tem um programa transmitido no YouTube, com grande audiência, e faz críticas frequentes às autoridades.

Ksenia Sobchak não esconde a oposição à ofensiva russa na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. Desde o início do conflito, ela deixou a Rússia de forma temporária em várias ocasiões.

Os ataques ou tentativas de assassinato contra ativistas que apoiam a operação na Ucrânia são frequentes na Rússia. Moscou acusa as autoridades ucranianas, mas Kiev nega ou não comenta os incidentes.

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