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EUA dizem que Israel 'se esforça' para minimizar perdas de civis em Gaza

A Casa Branca assegurou neste domingo (3) que Israel está "fazendo esforços" para minimizar as vítimas civis em Gaza desde a retomada dos combates, após uma trégua de sete dias, enquanto os apelos da comunidade internacional para proteger os civis palestinos se intensificam.

"Acreditamos que eles têm sido receptivos às nossas mensagens sobre tentar minimizar as baixas civis", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, à ABC.

O Exército de Israel retomou sua ofensiva no norte de Gaza "de maneira menor e mais precisa", acrescentou.

Ele indicou que Israel publicou na internet nos últimos dois dias um mapa que indicava o local em que os civis poderiam se deslocar para encontrar abrigo e fugir dos combates.

"Não há muitos exércitos modernos que fariam isso", continuou Kirby, "eles estão fazendo um esforço".

Em 7 de outubro, a organização palestina Hamas lançou um ataque sem precedentes em Israel que deixou 1.200 mortos, em sua maioria civis, segundo as autoridades israelenses. Em retaliação, Israel realizou bombardeios devastadores no território palestino, onde lançou uma ofensiva terrestre em 27 de outubro.

Mais de 15.200 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início do conflito, "70% delas mulheres e crianças", de acordo com um relatório recente do Hamas.

"Muitos palestinos inocentes morreram", afirmou no sábado a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, na COP28 em Dubai, alarmada pelas imagens "devastadoras" de Gaza. Ela pediu que Israel "faça mais para proteger os civis inocentes".

A "segurança" de Israel não poderá ser garantida se "for obtida à custa de vidas palestinas", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, no mesmo evento.

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Kirby insistiu que os serviços de inteligência dos EUA não tinham "nenhum conhecimento" prévio do plano do Hamas para realizar os ataques em 7 de outubro.

O New York Times informou na quinta-feira que autoridades israelenses tinham conhecimento do plano do movimento islamista palestino de realizar um ataque sem precedentes contra Israel há mais de um ano, mas consideraram que o cenário era pouco realista.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reconheceu que houve "falhas nos serviços de inteligência" de seu país em relação ao 7 de outubro e que essas falhas "serão revisadas", disse Kirby.

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