Sequestro de ônibus deixa um morto em Los Angeles, nos EUA
Um passageiro morreu depois que um homem sequestrou um ônibus em Los Angeles na madrugada desta quarta-feira (25) e provocou uma perseguição policial em massa pelas ruas da cidade americana, informaram as autoridades.
O suspeito embarcou no veículo, que transportava dois passageiros, pouco depois da meia-noite, e manteve o motorista sob a mira de uma arma. Patrulhas passaram a perseguir o ônibus, que se deslocava lentamente, segundo imagens divulgadas nesta quarta.
O aviso frontal, que costuma informar a rota do ônibus, anunciava "Emergência/911, chamar a polícia". Vídeos publicados em redes sociais mostram curiosos se somando à patrulha em bicicletas e patinetes.
A polícia lançou pregos para furar os pneus do ônibus, que acabou parando no centro de Los Angeles, após uma hora de perseguição. Policiais cercaram o veículo, lançaram bombas de efeito moral e assumiram o controle, prendendo o suspeito.
Um dos passageiros foi encontrado ferido dentro do ônibus. Ele foi socorrido, mas morreu. Nem a vítima, nem o suspeito foram identificados.
Autoridades elogiaram o motorista. "Esse funcionário continuou dirigindo o ônibus da forma mais segura que podia tendo em vista as circunstâncias, com a polícia atrás dele durante uma hora, até que os pregos finalmente surtiram efeito", comentou em entrevista coletiva Donald Graham, da divisão de trânsito do Departamento de Polícia de Los Angeles.
A porta-voz do condado de Los Angeles, Janice Hahn, descreveu a cena como "um pesadelo" e elogiou o motorista, "que mostrou uma compostura incrível ao ativar o alarme silencioso para alertar a polícia".
O incidente aconteceu após uma série de ataques violentos ao transporte público de Los Angeles, cidade que se caracteriza por um tráfego intenso de veículos e por uma rede de transporte público limitada.
"O que aconteceu na manhã de hoje é totalmente inaceitável", criticou a prefeita Karen Bass, que baseou sua promessa para os Jogos Olímpicos de 2028 em melhorias no transporte público.
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© Agence France-Presse
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