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Ato na Avenida Paulista lembra vítimas da covid-19 e da violência policial

Manifestante protestam na Avenida Paulista, em São Paulo, contra o presidente Jair Bolsonaro e em memória das vítimas do novo coronavírus - Roberto Casimiro/FotoArena/Estadão Conteúdo
Manifestante protestam na Avenida Paulista, em São Paulo, contra o presidente Jair Bolsonaro e em memória das vítimas do novo coronavírus Imagem: Roberto Casimiro/FotoArena/Estadão Conteúdo

13/06/2020 16h17

De joelhos, usando máscaras, com cartazes nas mãos e mantendo distância entre si, manifestantes fazem um ato na tarde de hoje em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista, em São Paulo. Eles protestam contra a violência policial e do Estado e lembram as vítimas do novo coronavírus. Eles também se manifestam contra o racismo.

Nos 500 cartazes que foram distribuídos para quem compareceu ao ato, os manifestantes estampam imagens das vítimas do novo coronavírus e da ditadura militar, além de pessoas que morreram recentemente após ação policial.

O ato é organizado pelo Grupo de Ação, agremiação que se diz apartidária e reúne ativistas, artistas, advogados, professores, comunicadores e profissionais da saúde.

Mortes por covid-19

Ontem o Brasil passou o Reino Unido e se tornou o segundo país do mundo com mais mortes por covid-19. São 41.828 mortes de acordo com o Ministério da Saúde, mas o levantamento de um consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte revela que os estados apontam 73 óbitos a mais, portanto 41.901 no total.

Ambos os números são superiores em relação ao Reino Unido, que segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins acumula 41.566 mortes. Só os Estados Unidos perderam mais vidas para a covid-19, mais de 114 mil.