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Justiça condena cúpula da OAS a 16 anos de prisão na Lava Jato

O presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, está entre os condenados - Rafael Arbex - 15.mai.2015 /Estadão Conteúdo
O presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, está entre os condenados Imagem: Rafael Arbex - 15.mai.2015 /Estadão Conteúdo

De São Paulo e Curitiba

05/08/2015 17h34

A Justiça Federal condenou a cúpula da OAS por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa na operação Lava Jato. José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, e Agenor Medeiros foram condenados a 16 anos e 4 meses de reclusão.

Os executivos Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli pegaram onze anos de reclusão e Fernando Stremel foi condenado a quatro anos de reclusão.

Os delatores Paulo Roberto Costa , ex-diretor da Petrobras, e Alberto Youssef, doleiro, também foram condenados.

A OAS é a segunda empreiteira condenada na Lava Jato. Em 20 de julho, executivos ligados à Camargo Corrêa foram condenados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Na sentença em que condena os dirigentes da OAS, o juiz federal Sérgio Moro destaca que "a prática do crime corrupção envolveu o pagamento de R$ 29.223.961,00 à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, um valor muito expressivo".

Segundo a sentença, um único crime de corrupção envolveu pagamento de cerca de R$ 16 milhões em propinas. Moro fixou o regime fechado para o início de cumprimento da pena dos executivos da OAS.