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Bolsonaro e Mourão esticam feriado e têm agenda vazia na Quarta de Cinzas

Presidente tirou folga na litorânea Guarujá, cidade no estado de SP, enquanto Mourão esteve em Salvador - Mateus Bonomi/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
Presidente tirou folga na litorânea Guarujá, cidade no estado de SP, enquanto Mourão esteve em Salvador Imagem: Mateus Bonomi/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

Eduardo Gayer

Em Brasília

02/03/2022 12h08

Enquanto os olhos do mundo estão voltados para a guerra da Rússia com a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB, de malas prontas para o Republicanos) decidiram emendar a folga com a Quarta-feira de Cinzas e não agendaram compromissos oficiais para o dia.

Os dois voltam hoje a Brasília depois de mais uma temporada em cidades litorâneas. O ponto facultativo no Distrito Federal valerá até as 14h de hoje.

Como de costume nas folgas, Bolsonaro passou o carnaval no Guarujá (SP) e deve retornar à capital do país no fim da tarde. Nesta manhã, o presidente chegou a abrir uma live nas redes sociais e foi visto com apoiadores e motos aquáticas à beira do mar, mas não fez declarações.

Já Mourão tirou dias de descanso na Base Militar de Aratu, em Salvador. "O vice-presidente retornará hoje a Brasília, mas não tem previsão de ir ao gabinete", disse pela manhã a assessoria de imprensa do general, pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

Os dias de descanso do presidente e do vice-presidente vêm em meio à guerra na Ucrânia e à dificuldade do Brasil em resgatar brasileiros em situação de risco no país europeu. A missão está a cargo do Itamaraty.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, ainda há 80 brasileiros em solo ucraniano com interesse em deixar o país.

Diplomatas e o embaixador brasileiro na Ucrânia, Norton Rapesta, já foram transferidos de Kiev para a cidade de Lviv, ao oeste, devido ao agravamento dos bombardeios na capital.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.