Na primeira "Cúpula feminina", Dilma pede fim da violência contra mulheres

Rio de Janeiro, 21 jun (EFE).- A presidente brasileira, Dilma Rousseff, inaugurou nesta quinta-feira uma inédita Cúpula entre as mulheres Chefes de Estado e de Governo durante a conferência Rio+20 com um apelo pelo fim da violência contra as mulheres, tanto na guerra como na paz.

"São lutas antigas, mas ainda necessárias", disse Dilma diante de um auditório de 600 pessoas, a grande maioria mulheres. A presidente recebeu longos aplausos ao seu apoio ao direito de "decidir" sobre a própria sexualidade.

Segundo Dilma, os Governos, sobretudo os liderados por mulheres, devem promover políticas de Estado que permitam o pleno exercício dos direitos sexuais, reprodutivos e ao planejamento familiar.

A primeira Cúpula de mulheres Chefes de Estado e de Governo foi convocada pela ONU Mulheres. A diretora-executiva da instituição e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, considerou a reunião como um momento histórico.

Segundo Bachelet, a primeira cúpula feminina será "m marco para as atuais e as futuras chefas de Estado e servirá para reafirmar o papel das mulheres. "O mundo não pode seguir mantendo metade da humanidade marginalizada nem excluí-la do poder e das grandes decisões".

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