Premiê turco defende intervenção internacional para solucionar crise síria

Em Washington

  • Alex Wong/Getty Images/AFP

    O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fala em almoço oferecido pelo vice-presidente americano Joe Biden e o secretário de Estado do país, John Kerry

    O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fala em almoço oferecido pelo vice-presidente americano Joe Biden e o secretário de Estado do país, John Kerry

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta quinta-feira (16) que a participação de Rússia e China é "muito importante" para encontrar uma solução para o conflito na Síria, que já deixou mais de 70 mil mortos desde seu início, em 2011.

"É fundamental que Rússia e China participem desse processo como membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Erdogan em entrevista coletiva realizada na Casa Branca, em Washington (EUA).

Ele afirmou que encontrar uma solução para o conflito é "uma responsabilidade coletiva de todos os países adeptos da democracia" e garantiu que a Turquia "continuará com a política de portas abertas" para os refugiados sírios que chegarem ao país.

Erdogan lembrou que o apoio humanitário turco destinado à Síria já ultrapassou a casa de US$ 1,5 bilhão (equivalente a R$ 3 bilhões).

A crise na Síria em fotos
A crise na Síria em fotos

O primeiro-ministro turco reiterou as palavras ditas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que destacou, durante a coletiva, a necessidade de que a comunidade internacional se envolva na busca de uma solução para conflito sírio.

Entenda a crise na Síria; clique

"Nosso objetivo é acelerar esse processo de conscientização" dentro da comunidade internacional, disse Erdogan. Ele também explicou que a Turquia está diretamente interessada no fim da "tirania" e da "ditadura" na Síria.

Segundo Erdogan, seu país também está empenhado em intensificar as relações diplomáticas entre Síria e Israel.

"Realizamos cinco sessões de conversas, mas, infelizmente, não houve nenhum progresso", explicou o primeiro-ministro turco, que disse ainda acreditar na possibilidade de paz no Oriente Médio.

O líder turco revelou hoje que tem a intenção de visitar Gaza e Cisjordânia "provavelmente em junho".

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