Armas de fogo causaram 38 mil mortes nos EUA em 2019, diz ONG
Mais de 38 mil pessoas morreram nos Estados Unidos baleadas por armas de fogo em 2019, segundo dados divulgados hoje pela ONG Gun Violence Archive (GVA).
O grupo, que documenta os incidentes com armas de fogo em todo o país, informou que pelo menos 38.730 pessoas foram mortas a tiros, sendo 14.970 em casos de homicídio, assassinato, tiroteio intencional e uso defensivo, superando por pouco os 14.789 casos registrados em 2018.
Além disso houve 23.760 mortes por suicídio com este tipo de arma em 2019, segundo a ONG, que não revelou o número registrado no ano passado.
Até a véspera de Natal, 207 crianças menores de 11 anos haviam sido mortas e 473 feridas por armas de fogo, além de 762 adolescentes entre 12 e 17 anos que morreram e 2.253 que foram feridos.
A ONG também divulgou que houve 409 tiroteios em massa (casos com pelo menos quatro pessoas feridas) e 30 matanças (ao menos quatro mortes) nos EUA em 2019.
O relatório da GVA mostra que as regiões com mais mortes por armas de fogo neste ano foram Louisiana, Mississippi, norte da Flórida, Alabama, Geórgia e Carolina do Sul.
Estima-se que, nos Estados Unidos, um país com 327,1 milhões de pessoas, existam entre 200 milhões e 350 milhões de armas de fogo em posse dos cidadãos, mas os números são vagos, porque não há censo nacional, documentação federal ou estudos de saúde pública sobre essas armas.
A facilidade de adquirir praticamente qualquer tipo de arma de fogo e as diferentes leis estatais que permitem o porte visível ou oculto é um dos assuntos mais controversos no país, além de ser um tema frequente nos debates dos políticos sempre que se aproxima uma eleição.
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