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Em novo recorde na pandemia, Rússia registra 1.251 mortes por covid-19

8.nov.2021 - Passageiros caminham ao longo da plataforma de uma estação de metrô, depois que algumas das medidas de bloqueio parcial impostas para conter a propagação do coronavírus foram suspensas pelas autoridades locais, em Moscou, Rússia - Evgenia Novozhenina/Reurers
8.nov.2021 - Passageiros caminham ao longo da plataforma de uma estação de metrô, depois que algumas das medidas de bloqueio parcial impostas para conter a propagação do coronavírus foram suspensas pelas autoridades locais, em Moscou, Rússia Imagem: Evgenia Novozhenina/Reurers

18/11/2021 12h55

A Rússia registrou nesta quinta-feira mais 1.251 mortes provocadas pela covid-19, o que representa o novo recorde diário, de acordo com dados do comitê de combate ao novo coronavírus, montado pelo governo do país.

A cidade de Moscou foi a subdivisão administrativa do território russo com mais vítimas notificadas, 94, seguida por São Petersburgo, que teve 79. Em seguida, apareceu a região de Krasnodar, com 65.

Desde o início da pandemia da covid-19, faleceram na Rússia 260.335 pessoas, embora estatísticas oficiais sobre mortes no mesmo período apontem para um número duas vezes maior.

De acordo com o comitê estatal, nas últimas 24 horas, foram detectados mais 37.374 casos de infecção pelo novo coronavírus, com Moscou seguindo como epicentro do contágio, com 4.062 destes positivos, seguida por São Petersburgo, com 2.645.

Ao todo, já foram notificados na Rússia 9.182.538 infecções pelo novo coronavírus, o que deixa o país atrás apenas de Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido em números absolutos.

Além disso, de acordo com o comitê governamental, 57.961.578 de pessoas contam com esquema completo de vacinação contra a covid-19, o que representa 49% da população, ainda muito abaixo da meta de 80% traçada pelas autoridades locais.

Hoje, a diretora do Comitê de Defesa do Consumidor russo, Anna Popova, revelou que o governo pretende ampliar o passaporte sanitário, que será obrigatório no país a partir de 1º de fevereiro em locais públicos fechados e transporte público.

Segundo a funcionária, a ideia é fazer com que o certificado também seja válido para pessoas que comprovem por exames um nível suficiente de anticorpos, mesmo que não estejam vacinadas.