Ministra admite que Reino Unido se prepara para pior cenário na Ucrânia
A ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, afirmou nesta segunda-feira que o Reino Unido se prepara para o pior, ao se referir sobre a situação na Ucrânia, embora diga confirmar na possibilidade de evitar uma ação da Rússia.
A chanceler, que presidiu hoje uma reunião com outros integrantes do governo britânico, que teve como pauta a crise na antiga república soviética, indicou, através de comunicado, que Londres está fazendo "todo o possível" para evitar um conflito armado.
"A informação mais recente sugere que a Rússia poderia lançar uma invasão a qualquer momento", apontou a ministra.
Truss fez um apelo a Moscou para "desescalar e se comprometer a manter diálogo significativo".
Além disso, a chanceler garantiu que a principal prioridade do governo é proteger os cidadãos britânicos na Ucrânia. Na última sexta-feira, foi feita recomendação para que esta população deixasse a antiga república soviética assim que possível.
Embora Londres não acredite que a Rússia tenha tomado a decisão de invadir o território do país vizinho, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou hoje que "algo poderia ocorrer nas próximas 48 horas".
"O chefe de governo, que espera conversar mais tarde com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, presidirá amanhã uma reunião com a cúpula do Executivo e principais diretores das agências de segurança britânica.
Johnson tem planos para visitar o Leste Europeu ainda nesta semana, embora o gabinete do premiê não tenha dado detalhes sobre a eventual viagem.
O secretário de Estado para as Forças Armadas britânicas, James Heappey, disse, em entrevista à emissora "BBC Radio 4" que "estamos mais perto da guerra do que esse continente esteve nos últimos 70 anos".
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