Braskem desprezou exigências e falhou no controle de minas em Maceió

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Houve alertas para que os exames com sonar fossem feitos todos os anos a fim de conter os limites das cavernas, evitando desmoronamentos. Três anos antes dos tremores de terra de 2018, que acabaram desalojando milhares de famílias na capital alagoana, a Agência Nacional de Mineração exigiu que a petroquímica realizasse exames de sonar para analisar a situação no interior das minas, localizadas centenas de metros abaixo da superfície do solo. Mas a empresa nunca cumpriu completamente a exigência, revela reportagem de UOL Prime.

De 2015 até 2018, a Braskem analisou com sonar apenas quatro das suas 35 minas. Em dezembro do ano passado, quando a mina sob a Lagoa Mundaú ameaçava colapsar, a Polícia Federal realizou buscas e encontrou documentos em escritórios da Braskem e nas casas de executivos. Leia aqui. Advogados das vítimas pressionam a Justiça para rever as indenizações. Em nota ao UOL, a empresa disse ter utilizado "a melhor técnica disponível no momento" para monitorar as minas.

Abílio Diniz, criador do Grupo Pão de Açúcar, morre aos 87 anos. O empresário estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, com insuficiência respiratória. O velório acontece hoje no Salão Nobre do Estádio Morumbi e será aberto ao público entre 11h e 15h. O legado de Diniz no varejo e na indústria de alimentos recebeu homenagens nas redes sociais de políticos, entre eles o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ex-governador João Doria.

Presídio de Mossoró registrou apenas uma imagem de fuga dos detentos, diz TV. Reportagem do Fantástico, da Rede Globo, revelou ontem que a má qualidade das câmaras no presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) prejudicou o monitoramento na noite em que dois presos perigosos fugiram. Um vídeo mostra que eles passam por baixo da tela de segurança. Em viagem a Mossoró, o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) disse ontem que as falhas foram corrigidas.

Fala de Lula sobre ação de Israel na Faixa de Gaza abre crise diplomática. No último dia da viagem à África, o presidente Lula fez uma comparação do Holocausto com as mortes de milhares de palestinos em Gaza, sob ataque das forças israelenses desde outubro: "O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus".

Para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a comparação "ultrapassou uma linha vermelha". O embaixador do Brasil em Tel Aviv será convocado para explicações. O Brasil foi um dos países que apoiou a denúncia da África do Sul contra Israel no Tribunal de Haia, lembra Jamil Chade. Leia a coluna. Após as reações, a Secom emitiu nota ontem afirmando que os atos terroristas do grupo Hamas foram condenados "diversas vezes" pelo governo Lula.

Campeão espanhol Carlos Alcaraz joga no Rio Open contra Thiago Monteiro. A competição ATP 500 de tênis segue até o próximo domingo nas quadras de saibro do Jockey Club do Rio. Felipe Meligeni venceu ontem o argentino Juan Martin Cerúndolo, e nas duplas João Fonseca e Marcelo Zormann também furaram as classificatórias.

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Alcaraz, campeão de Wimbledon e atual número 2 do ranking mundial, enfrenta Monteiro na estreia da chave principal. Também vão jogar no Rio o suíço Stan Wawrinka e o britânico Cameron Norrie, atual campeão do Rio Open. Acompanhe a cobertura em Tênis Brasil e Saque e Voleio.

Donald Trump encara multa de R$ 1,8 bilhão, cerca de 20% de seu patrimônio. O republicano, que tenta disputar novamente a presidência dos EUA, está sendo julgado por fraude em Nova York e pode ter de pagar US$ 370 milhões em multas. Trump é acusado de inflar o valor de suas propriedades na década de 2010 para obter condições mais favoráveis das seguradoras e bancos. Em 2023, a revista Forbes estimou o patrimônio líquido de Trump em R$ 12,9 bilhões, valor que cai para R$ 9,9 bilhões nos cálculos da Procuradoria Geral de Nova York. Leia aqui.

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