Após 50 dias, polícia prende os dois fugitivos do presídio de Mossoró

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* Detentos que fugiram do presídio de Mossoró (RN) foram presos no Pará. Os dois escaparam no dia 14 de fevereiro e foram encontrados pela PF a 1.600 quilômetros de distância. Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram capturados quando se deslocavam de Belém para Marabá, em um comboio de três carros com outros quatro homens. Eles serão levados de volta para o presídio federal de onde fugiram. Deibson cumpria pena de 81 anos de prisão e tem o nome ligado a mais de 30 processos, Rogério foi condenado a 74 anos e responde a mais de 50 processos. Depois das prisões, o Ministério da Justiça dispensou Humberto Gleydson Fontinele, que era o diretor que comandava o presídio no dia da fuga. Leia mais.
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Governo gastou pelo menos R$ 2,3 milhões na recaptura dos fugitivos. Os valores compilados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública e da Polícia Federal são ainda maiores porque esses números foram estimados de 15 de fevereiro, dia seguinte à fuga, até 19 de março, segundo os documentos solicitados pelo UOL por meio de Lei de Acesso à Informação. Ao todo, foram empenhados cerca de 500 agentes na força-tarefa montada entre PF, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional. Só o Ministério da Justiça e Segurança Pública gastou mais de R$ 1,6 milhão. Veja a relação dos gastos.

* Biden condiciona apoio dos EUA à mudança de postura de Israel em Gaza. Em conversa por telefone com Binyamin Netanyahu, o presidente americano disse que Israel precisa adotar passos "específicos, concretos e mensuráveis" para lidar com danos a civis, sofrimento e segurança de trabalhadores humanitários em Gaza. A nota da Casa Branca disse ainda que Joe Biden "deixou claro que a política dos Estados Unidos em relação à Faixa de Gaza será determinada pela avaliação da ação imediata de Israel sobre essas medidas". Biden também "enfatizou a necessidade de um cessar-fogo imediato para estabilizar e melhorar a situação humanitária". Foi a primeira vez que o líder americano falou publicamente em condicionar o apoio a Tel Aviv a uma mudança de postura na região do conflito e não à libertação dos reféns em poder do Hamas. Leia mais na Folha.

* Ações da Petrobras têm dia de montanha-russa com boatos sobre Mercadante e dividendos. O valor dos papéis da companhia chegou a variar mais de 5% ao longo do pregão de ontem. Informações de bastidores sobre um recuo do governo na decisão de não pagar dividendos extraordinários aos acionistas levaram os preços das ações preferenciais a quase R$ 40. Boatos sobre um convite a Aloizio Mercadante para a presidência da empresa derrubaram as cotações. Ao longo do dia, o valor de mercado da empresa chegou a oscilar mais de R$ 25 bilhões. O resultado no fechamento foi uma queda de 1,41%, a R$ 37,88. A Comissão de Valores Mobiliários abriu um processo administrativo para investigar a divulgação das notícias sobre a empresa que provocaram a forte oscilação das ações. Entenda a polêmica.

* Em meio a denúncias, Lula faz elogios a Rui Costa. Durante evento em Pernambuco, o presidente disse ter montado "um conjunto muito competente" de ministros e destacou o trabalho de Rui Costa, ignorando as denúncias. Ele disse que Costa é "como um primeiro-ministro" no governo, "é o cara que mais atende [os governadores] com os pedidos lá em Brasília". O ministro-chefe da Casa Civil foi citado em delação premiada em investigação da PF que apura fraude na compra de respiradores na Bahia durante a pandemia, quando era governador do estado. Ele nega as acusações e diz que nunca intermediou qualquer compra de equipamentos.

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