Haddad diz que é provável Fazenda rever projeção do PIB deste ano para cima

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* Haddad diz que é provável Fazenda rever projeção do PIB deste ano. O ministro afirmou que a pasta pode revisar para cima sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto deste ano e citou como indicativo a resiliência da economia frente a fatores negativos, como as enchentes no Rio Grande do Sul. Haddad disse que os efeitos da tragédia não prejudicaram o crescimento da forma acentuada que estimativas anteriores previam. Ontem também o FMI melhorou a projeção de crescimento do Brasil em 2025. O fundo prevê agora expansão de 2,4% no próximo ano, 0,3 ponto percentual a mais do que o calculado em abril. Para este ano, no entanto, a revisão foi para baixo, 0,1 ponto percentual a menos do que o calculado em abril. Leia mais.

*Lula diz que tem de ser convencido sobre cortes para cumprir arcabouço. O presidente afirmou que não é obrigado a cumprir a meta fiscal se tiver "coisas mais importantes para fazer", mas que a meta de déficit zero para este ano não está rejeitada e que vai fazer o necessário para cumprir. O presidente repetiu que sua responsabilidade fiscal vem de berço, e que aprendeu com sua mãe, dona Lindu, a não contrair dívidas que não possa pagar, a não ser que seja para fazer patrimônio. Lula disse ainda que não há nome certo para o sucessor de Roberto Campos Neto no Banco Central, e evitou tecer críticas mais duras a ele. Saiba mais.

* Governo e Senado pedem ao STF prorrogação de desoneração. O prazo para reoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e prefeituras de até 156 mil habitantes acabaria na sexta-feira, mas governo e Senado divergem sobre a fonte de compensação e pediram ao Supremo mais tempo. No fim da noite de ontem, o ministro Edson Fachin estendeu esse tempo até 11 de setembro, Em maio, o ministro Cristiano Zanin suspendeu por 60 dias a decisão proferida por ele em abril, que restabelecia a oneração da folha, a pedido do Executivo, até que governo e Congresso apresentassem uma solução conjunta. Se não houver uma decisão, os setores terão de voltar a pagar impostos sobre a folha de pagamento de seus funcionários. Entenda o impasse.

* PGR denuncia empresário e mais dois por hostilidade a Moraes na Itália. Roberto Mantovani Filho foi enquadrado pela Procuradoria nos crimes de calúnia, injúria e injúria real pela abordagem ao ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma em julho do ano passado. Também foram denunciados a esposa de Mantovani, Andreia Munarão, e o genro dele, Alex Zanatta Bignotto, os dois pelos crimes de calúnia e injúria. O caso chegou a ser encerrado em junho sem indiciar os investigados, mas um novo delegado da PF mudou o entendimento e responsabilizou o trio. A defesa do empresário disse que a decisão é "parcial, tendenciosa e equivocada sob inúmeros aspectos, inclusive técnicos". Leia mais.

* UOL lança área com jogos e quizzes gerados por IA. A estreia da seção de jogos traz três passatempos: Palavra do Dia, Conexões e quizzes com inteligência artificial. Os games oferecem ao leitor do portal um desafio de palavras e outros dois focados em esporte e entretenimento, além de usar IA generativa para criar histórias na forma de quiz. No primeiro, o jogador precisa descobrir uma palavra oculta em até seis palpites. São três fases que vão ficando cada vez mais difíceis e desafiadoras. Nos outros dois, o usuário recebe 16 pistas e precisa juntar quatro que façam referência a uma mesma categoria. Na versão de esporte, pode ser um personagem, time ou evento esportivo. Na de Splash, um filme, série, cantor, ator. Acesse e divirta-se!

* Idec e MPF pedem R$ 1,7 bilhão do WhatsApp por violações à lei de dados. Processo tem o maior valor na história da LGPD e questiona o compartilhamento de informações com outras empresas da Meta. O Instituto de Defesa do Consumidor e o Ministério Público de São Paulo dizem que o WhatsApp "forçou as pessoas a aderirem" à política de compartilhamento de dados entre as plataformas do grupo Meta, também dono do Instagram e do Facebook. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados também é alvo da ação sob denúncia de falta de transparência e ineficiência. O processo pede, em caráter liminar, que a Meta reduza o compartilhamento de dados do WhatsApp às demais empresas da Meta, nos moldes adotados na União Europeia, entre outras coisas. Entenda.

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