Biden desiste de reeleição nos EUA após pressão e anuncia apoio a Kamala
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*Joe Biden desiste de disputar eleição com Trump nos EUA. O presidente dos Estados Unidos publicou ontem uma carta nas redes sociais comunicando que não irá mais concorrer à reeleição. A pouco mais de três meses da votação, Biden acabou cedendo às pressões do Partido Democrata e de financiadores de campanha, que começaram após ele ter tido um desempenho ruim no debate realizado no fim de junho com Donald Trump. O anúncio vem em um momento em que as pesquisas de intenção de voto colocavam o presidente atrás de Trump em estados-chave como Pensilvânia, Wisconsin e Michigan, tornando mais remotas suas chances de vitória. Na mesma carta, Biden indica apoiar a candidatura da vice-presidente, Kamala Harris. Leia mais.
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Kamala Harris anuncia que quer ser a candidata do Partido Democrata. Duas horas depois de Biden anunciar ter desistido da candidatura à reeleição, a vice-presidente enviou um comunicado à imprensa fazendo agradecimentos e elogios a Joe Biden e declarando que pretende concorrer. "Estou honrada em ter o endosso do Presidente e minha intenção é ganhar e vencer esta nomeação". Após a desistência de Biden, a plataforma de arrecadação de fundos para a campanha do Partido Democrata arrecadou US$ 46,7 milhões. Apesar dos apoios a Kamala, a definição oficial de quem vai concorrer pelo lado democrata deve acontecer na convenção do partido, entre 19 e 21 de agosto.
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Joe Biden terminará o mandato de presidente os Estados Unidos. Apesar de ter desistido de concorrer à reeleição, o porta-voz da Casa Branca declarou na noite de ontem que o presidente concluirá o mandato e passará a faixa para o seu sucessor no dia 20 de janeiro de 2025. Andrew Bates disse que Biden ainda tem planos para os meses finais de seu mandato, como "continuar a reduzir custos, criar empregos e proteger a Segurança Social" do país. A declaração da Casa Branca foi feita em resposta a pedidos públicos de políticos republicanos para que o presidente renunciasse após ter desistido da corrida eleitoral.
* Pesquisas indicam que oposição na Venezuela tem 60% de apoio. A uma semana das eleições presidenciais que opõem Nicolás Maduro e Edmundo González, os maiores institutos de pesquisa do país sugerem que, se houver amplo comparecimento às urnas e transparência no processo, a oposição sairá vencedora. Os levantamentos mais recentes indicam que o diplomata Edmundo González, candidato da oposição, tem 60% da preferência, ante uma média de 25% a 28% do presidente Nicolás Maduro. Dois levantamentos indicam que mais de 70% da população manifesta que tem vontade de comparecer às urnas neste pleito que ocorre após 11 anos de Maduro no poder e em meio a acusações de violação das regras eleitorais. Mas o voto no país não é obrigatório e a participação dos eleitores pode ser crucial no próximo dia 28. Leia mais na Folha.
* Onda de calor deixa 19 capitais com temperaturas de 30ºC ou mais. O aumento de temperatura já começou a ser sentido ontem em alguns estados, e a previsão é de que Belém tenha máxima de 36ºC em pleno inverno. As maiores altas devem ser registradas ao longo da semana também em Cuiabá, com máxima de 36ºC, e Manaus, com 38ºC. Em São Paulo a semana começa com aviso de baixa umidade e gangorra diária nos termômetros. A umidade do ar poderá chegar a 30% e as diferenças de temperatura serão de até 18°C. Veja a previsão para as outras capitais.
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