PGR quer mais informações sobre investigação dos cartões de vacinação

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* PGR devolve investigação sobre Bolsonaro à PF. O procurador-geral, Paulo Gonet, pediu aprofundamento sobre o esquema de fraudes em cartões de vacina envolvendo o ex-presidente antes de definir sobre a apresentação de uma denúncia. A PF apresentou no mês passado o relatório final do caso e indiciou Bolsonaro e mais 16 pessoas por crimes como inserção de dados falsos em sistemas de informação, falsidade ideológica e associação criminosa. A apuração não comprovou, no entanto, se o cartão falso chegou a ser usado por Bolsonaro para entrar ou sair dos EUA em dezembro de 2022.
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* Alexandre de Moraes manda PF aprofundar investigação de Bolsonaro. O ministro atendeu ao pedido da PGR e quer que a PF esclareça se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes de sua comitiva quando entrou nos EUA. Moraes quer saber também se havia, à época, norma que exigisse apresentação de certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que portador de passaporte e visto diplomático. Veja outros pedidos de Moraes à PF.

* Porsche que matou motorista em SP estava a mais de 150 km/h. Laudo encaminhado à Polícia Civil indica que o carro conduzido por Fernando Sastre de Andrade Filho na madrugada de 31 de março estava três vezes mais rápido do que a velocidade máxima permitida na via. O acidente matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana. Sastre disse em seu depoimento que estava em velocidade "um pouco acima do permitido" e a informação já havia sido contestada por testemunhas.
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* Sindicância interna diz que PMs erraram por não fazer bafômetro. A Secretaria de Segurança Pública diz que foi aberto um procedimento para a responsabilização dos policiais, que liberaram Fernando Sastre depois que ele bateu em alta velocidade contra o carro de Ornaldo Viana, provocando a sua morte. Sastre foi levado do local do acidente pela sua mãe dizendo que iria a um hospital, mas não foi. Ele foi indiciado por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente. Ontem, a promotoria de São Paulo pediu a quebra de sigilo bancário de Sastre para esclarecer o pagamento de bebidas alcoólicas eventualmente consumidas por ele antes da colisão.

* Gol transporta cão para estado errado e ele morre no trajeto. Joca, da raça Golden Retriever, deveria ser levado de São Paulo para Sinop, no Mato Grosso, onde o seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza. Após a constatação do erro, o cão foi mandado de volta ao aeroporto de Guarulhos, mas chegou morto. A mãe do tutor de Joca acusou a Gol de negligência, ela diz que a empresa não chamou veterinário para avaliar o cão e que ele teria sido deixado dentro do canil, na pista, sob o sol. A Gol disse que houve uma "falha operacional", garantiu que o cão recebeu cuidados, mas "infelizmente" foi "surpreendida pelo falecimento do animal". Na noite de ontem, a empresa decidiu suspender a venda do serviço de transporte de animais no porão por 30 dias, até que as investigações sobre a morte de Joca sejam concluídas. Saiba mais.

* Governo recupera R$ 2 mi e suspeita de servidores em invasão de dados. Pessoas envolvidas no caso disseram que o ataque ao sistema de pagamentos de serviços públicos foi coordenado, bem elaborado e feito por gente que conhece o Siafi internamente. Pelo menos R$ 3,5 milhões foram desviados na invasão, dos quais R$ 2 milhões já foram recuperados junto aos bancos, segundo a colunista do UOL, Letícia Casado. Os valores haviam sido transferidos para três bancos diferentes, e dois já devolveram. Leia mais.

* Associação de árbitros fala em parar Brasileirão. A Anaf diz que a competição "está em xeque" após as acusações de John Textor, dono da SAF do Botafogo, sobre manipulação de resultados. A entidade afirma que há árbitros insatisfeitos e dispostos a protestar nas próximas rodadas. A manifestação da Anaf ocorre no dia seguinte ao depoimento de Textor na CPI da Manipulação de Jogos. O dirigente apresentou relatórios que, segundo ele, embasam as acusações de manipulação nas partidas do Brasileirão. Entenda o caso.

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