Erra quem enxergar Delfim Netto de forma simplista
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Ministro da Fazenda poderosíssimo, signatário do AI-5, artífice do "milagre brasileiro" (e da hiperinflação que lhe sobreveio), maquiador de números, mestre da economia, professor brilhante, conselheiro de presidentes, parlamentar influente. Os colunistas do UOL traçaram um perfil detalhado de Delfim Netto, morto hoje aos 96 anos. Raquel Landim, aqui, Josias de Souza, aqui, e Leonardo Sakamoto, aqui, mostram os erros e acertos da trajetória do professor convertido em político. José Paulo Kupfer resume: "Delfim foi personagem complexo; errará quem fizer julgamento simples dele".
José Roberto de Toledo narra os contatos telefônicos diários com Delfim e mostra um aspecto sabido pela imprensa, mas talvez desconhecido do público: "Foi o mais prolífico, hábil e profissional mercador de informação com quem lidei como jornalista". Ricardo Kotscho também compartilha histórias da convivência que teve com o economista.
- Raquel Landim: Delfim Netto nos deixou a Embrapa, mas nunca se arrependeu do AI-5
- Josias de Souza: Delfim teve a vida marcada por dilema do tipo médico e monstro
- Leonardo Sakamoto: Delfim achou AI-5 pouco e bombou falácia da fatia do bolo que dura até hoje
- José Paulo Kupfer: Delfim foi personagem complexo; errará quem fizer julgamento simples dele
- José Roberto de Toledo: Delfim Netto, maestro do mercado de notícias
- Ricardo Kotscho: Lula e Delfim tinham admiração mútua, apesar das divergências
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