BC eleva juros a 14,25% ao ano, e financiamentos ficam mais caros
O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu ontem aumentar a taxa básica de juros da economia brasileira em mais 1 ponto percentual. A Selic passou para 14,25% ao ano, o maior patamar desde a crise econômica do governo Dilma, em 2015. A decisão foi unânime e o comitê sinalizou que os juros vão continuar subindo na próxima reunião, que será realizada em maio, mas em menor intensidade. O aumento da taxa de juros encarece principalmente o crédito e serviços financeiros, como empréstimos pessoais, financiamentos imobiliários e de veículos, além de linhas de crédito para empresas. Para justificar a decisão, o Copom citou incertezas no mercado global, principalmente pela conjuntura econômica dos Estados Unidos no início do governo Trump, que podem dificultar a queda da inflação. Entenda.
Congresso deve votar hoje Orçamento para 2025. Na véspera da votação, o relatório final do texto ainda não estava pronto e deveria receber alterações nesta madrugada para poder passar hoje pela Comissão Mista de Orçamento e depois ir ao plenário. Nos últimos dias, o Ministério do Planejamento mandou diversos ofícios pendido o remanejamento de receitas e despesas no texto. A comissão pretende concluir a votação até sexta, mas para isso os líderes terão de aprovar, por acordo, a quebra de intervalos previstos no regimento. A votação do Orçamento está atrasada. Ela deveria ter acontecido no ano passado, mas a tramitação parou em meio à crise das emendas parlamentares e do pacote de corte de gastos enviado pelo governo no fim de novembro. Leia mais.
Maioria do STF mantém Moraes, Dino e Zanin em julgamento de Bolsonaro. Oito ministros do Supremo já votaram - e formaram maioria - para rejeitar os pedidos das defesas de Jair Bolsonaro, Braga Netto e Mário Fernandes de afastar Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento da tentativa de golpe de Estado. A maioria acompanhou o entendimento do relator dos casos, o ministro-presidente Luís Roberto Barroso, em que ele diz que, para o recurso ser aceito, a defesa teria de apresentar "demonstração clara, objetiva e específica da parcialidade do julgador". A justificativa dos indiciados é que Moraes não poderia julgar o caso porque seria uma das vítimas, que Zanin já foi advogado do presidente Lula, e que Dino entrou com queixa-crime contra Bolsonaro enquanto era governador do Maranhão, em 2020. A Primeira Turma vai decidir no próximo dia 25 se torna réus os indiciados pela Procuradoria-Geral da República. Leia mais.
Entregadores preparam 'maior greve da história' contra aplicativos. Entregadores de todas as regiões do Brasil vêm organizando uma paralisação, prevista para os dias 31 de março e 1º de abril, por melhores condições de trabalho. A mobilização promete paralisar os serviços dos principais aplicativos em operação, como iFood, Uber Flash e 99 Entrega. A greve tem quatro pautas principais: a definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida; o aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; a limitação da atuação das bicicletas a um raio máximo de três quilômetros; e o pagamento integral de cada um dos pedidos quando diversas entregas são agrupadas em uma mesma rota. Segundo o colunista do UOL Carlos Juliano Barros, o iFood enviou aos organizadores do movimento uma lista de medidas que já estão sendo tomadas gradativamente para melhorar a situação dos entregadores. Leia mais.
Outono começa hoje e deverá ter temperaturas acima da média. O início da estação em São Paulo deve ser de temperatura agradável e sem chuva. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura, o dia será nublado, com mínima de 18°C e máxima de 25°C. Para o decorrer da estação, a previsão é de que os termômetros fiquem próximos ou um pouco acima da média, com pequenas quedas pontuais. Na cidade de São Paulo, as temperaturas médias para o período variam de 12,4ºC a 27,4ºC. Leia mais na previsão.
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