Eleitores de Minneapolis rejeitam desmantelar polícia após assassinato de George Floyd
Eleitores da cidade norte-americana de Minneapolis decidiram ontem não substituir a força de polícia por um departamento novo que teria adotado uma postura holística para o crime dezoito meses depois de o assassinato de George Floyd na cidade desencadear protestos globais por justiça racial.
Somados os dados de todas as zonas eleitorais, mais de 56% dos eleitores rejeitaram um plebiscito que perguntou aos moradores se queriam criar um novo Departamento de Segurança Pública no lugar do departamento de polícia.
Leili Fatehi, gerente de campanha do All of Mpls, que foi contra o desmantelamento do departamento de polícia, disse que os eleitores deram uma autoridade clara para que se levem adiante as reformas dentro da estrutura da corporação.
Ela disse que nenhum dos lados da consulta está satisfeito com a situação do policiamento na cidade, mas que discordam sobre a melhor maneira de realizar mudanças.
"O que queremos ver acontecer em seguida é os moradores de Minneapolis se unirem para cobrar que o próximo prefeito e conselho municipal arregacem as mangas e façam esse trabalho duro sem demora", disse Fatehi.
Minneapolis foi lançada no centro do debate sobre justiça racial no país em maio de 2020, quando o policial Derek Chauvin se ajoelhou sobre o pescoço de Floyd, um homem negro, durante mais de nove minutos matando-o por asfixia.
Em junho, Chauvin foi condenado a 22 anos e meio de prisão, e três outros policiais acusados de envolvimento na morte de Floyd irão a julgamento em março.
(Reportagem adicional de Nicole Neri em Mineápolis)
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