Ucrânia tenta levar suprimentos para pessoas "sufocadas" em Mariupol
A Ucrânia planejava fazer uma nova tentativa de entregar suprimentos para a cidade sitiada de Mariupol hoje, ao mesmo tempo em que o primeiro comboio de civis autorizado pela Rússia alcançou a segurança e a Cruz Vermelha emitiu um alerta terrível sobre a situação.
As pessoas retidas em Mariupol por bombardeios russos estão "essencialmente sendo sufocadas nesta cidade agora sem ajuda", disse Ewan Watson, porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), em um briefing da ONU em Genebra.
Os moradores estão sem aquecimento, eletricidade e água encanada na maior parte das últimas duas semanas, dizem as autoridades ucranianas.
As forças russas concordaram na segunda-feira em permitir a criação de um "corredor humanitário" e deixar o primeiro comboio de retirada partir após mais de uma semana de tentativas fracassadas de fazê-lo. Cada lado culpou o outro pelos fracassos anteriores.
Cerca de 300 civis chegaram na manhã de terça-feira à cidade de Zaporizhzhia, a cerca de 225 km de Mariupol.
"Como foi relatado, cerca de 160 carros deixaram Mariupol ontem. Há informações de que cerca de 300 moradores de Mariupol chegaram a Zaporizhzhia", disse a prefeitura de Mariupol.
Apesar do sucesso na retirada de alguns civis, um assessor presidencial disse que a Rússia havia bloqueado na segunda-feira um comboio de ajuda humanitária que tentava chegar a Mariupol.
A vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk, disse que uma nova tentativa será feita para chegar a Mariupol com suprimentos nesta terça-feira.
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