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Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


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Já mobilizando soldados, Otan se reúne para discutir ações contra a Rússia

Letícia Fonseca-Sourander

Em Bruxelas (Bélgica)

25/02/2022 07h38Atualizada em 07/03/2022 09h29

Os líderes da Otan (Organização do Tratado Atlântico Norte) se reúnem em caráter de emergência por videoconferência hoje para preparar a resposta à invasão da Rússia contra a Ucrânia.

"A paz em nosso continente foi estilhaçada" declarou o secretário-geral da aliança militar, o norueguês Jens Stoltenberg. "Nós temos agora uma guerra na Europa, em uma escala que nós pensávamos pertencer à História", afirmou.

Mapa Ucrania - Arte/ UOL - Arte/ UOL
Imagem: Arte/ UOL

Logo após os primeiros bombardeios aéreos e disparos de mísseis contra as principais cidades ucranianas, a Otan ativou planos de defesa autorizando os comandos militares a mobilizarem tropas e recursos com maior rapidez.

A organização descartou o engajamento militar direto no conflito, mas deixou mais de 100 aviões de guerra em alerta máximo.

Cinco mil soldados da Otan foram enviados para a Polônia e os três países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. Nos próximos dias, a aliança militar deve aumentar a presença de soldados na Romênia, Bulgária, Hungria e Eslováquia.

Em um discurso na Casa Branca, na noite de ontem, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também anunciou o envio de mais 7 mil militares para a Alemanha e Polônia a fim de proteger os aliados da Otan.

Durante meses o presidente da Rússia, Vladimir Putin, negou que invadiria a vizinha Ucrânia, mas os planos dele sempre foram retomar o controle político da ex-república soviética. A invasão orquestrada por Putin provocou, apenas no primeiro dia, 137 mortes e 316 feridos.