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Corpo de Bombeiros socorre pelo menos sete pessoas em desocupação no Rio

Mulher é carregada durante a reintegração de posse da "Favela da Telerj", terreno que pertence a Oi, no Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro - ERBS Jr./ Frame/ Estadão Conteúdo
Mulher é carregada durante a reintegração de posse da "Favela da Telerj", terreno que pertence a Oi, no Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro Imagem: ERBS Jr./ Frame/ Estadão Conteúdo

Vinícius Lisboa

Da Agência Brasil, no Rio

11/04/2014 12h31

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou ter socorrido sete pessoas durante a desocupação do prédio da antiga Telerj, feita nesta sexta-feira (11) por homens da Polícia Militar, no cumprimento de uma decisão judicial em favor da empresa Oi, dona do terreno situado no Engenho Novo, na zona norte da cidade. Entre os atendidos, três eram menores: uma adolescente de 13 anos, uma criança de 9 e um bebê de 6 meses.

Três adultos foram encaminhados para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Engenho Novo. A adolescente foi levada para o Hospital Salgado Filho, no Méier, bairro vizinho. Três foram liberados no local.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os três feridos levados para a UPA já foram medicados e liberados. Denilson Lopes Silva, 21, e Marlon dos Santos Monteiro, 19, deram entrada na unidade por inalação de gás, e Leonardo Chagas, de 32 anos, estava com uma crise hipertensiva.

Cinco policiais também se feriram no confronto e três foram levados para o mesmo hospital. Os outros dois foram para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio.

Cerca de 80 homens de 16 quartéis do Corpo de Bombeiros atuaram combatendo focos de incêndio durante o confronto. Além de conter as chamas no próprio prédio, que foi incendiado no momento da reintegração, os militares também tiveram que apagar as chamas ateadas a quatro ônibus, um carro e dois caminhões nos arredores do terreno.

O prédio, que estava abandonado, foi ocupado e loteado por moradores de diversas comunidades há pouco mais de uma semana. O local abrigava cerca de 6.000 famílias.