Polícia investiga participação de 'viúva branca' em atentado no Quênia
A polícia queniana investiga se a ‘viúva branca’, apelido da cidadã britânica Samantha Lewthwaite, teve algum envolvimento com os ataques do grupo islâmico Al-Shabab ao shopping Westgate, em Nairóbi, no Quênia. Até o momento 62 pessoas morreram na ação.
Samantha é viúva do terrorista responsável pelos ataques a Londres, em 2005
Samantha, que é viúva de Jermaine Lindsay, um dos autores dos ataques contra a rede de transportes de Londres em 2005, entrou no Quênia usando um passaporte falso da África do Sul, segundo a polícia queniana.
O porta-voz do governo sul-africano, Ronnie Mamoepa, disse à AFP que as autoridades do Quênia investigam se documentos falsos encontrados com um dos militantes mortos no centro comercial são de seu país.
A ministra das Relações Exteriores queniana, Amina Mohamed, declarou à rede pública americana PBS que uma mulher britânica fazia parte do grupo de criminosos que matou 62 pessoas, junto a dois ou três americanos.
Ontem um um porta-voz do governo britânico disse que "não há provas" sobre a possível participação de Lewthwaite, e disse que seu país "não deseja conjeturar" sobre este caso.
No domingo um suposto perfil do grupo Al-Shabab divulgou uma lista dos militantes envolvidos no ataque ao shopping, e o nome de Samantha na relação.
'Viúva branca'
Lewthwaite, oriunda da cidade de Aylesbury, nos arredores de Londres, é procurada pela polícia do Quênia por sua suposta relação com células terroristas, segundo a imprensa britânica.
A imprensa apelidou Lewthwaite de 'viúva branca' e assinalou que aparentemente teria fugido do Quênia à Somália em 2012.
Mãe de três filhos, que viveria no leste da África, é procurada pela polícia queniana por seu suposto envolvimento em planos terroristas.
Filha de um soldado britânico, Lewthwaite se disse horrorizada quando seu marido, nascido na Jamaica, detonou a mochila cheia de explosivos que carregava e matou 26 pessoas em um vagão do metrô de Londres no dia 7 de julho de 2005. Naquele momento estava grávida de seu segundo filho.
"Condeno totalmente e estou horrorizada pelas atrocidades ocorridas em Londres", afirmou, descrevendo seu marido como "um marido bom e carinhoso, que não deu nenhum sinal de ir cometer este crime atroz".
O jornal de Nairóbi Daily Nation citou especialistas de segurança para afirmar que os islamitas da costa queniana a chamam de "Dada Muzungu" - "irmã branca" em suaíli - e que conseguiu escapar de uma operação policial em Mombaça em janeiro de 2012(Com agências internacionais)
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