Topo

PF suspeita que Youssef tenha fumado maconha na prisão; advogado nega

Bruna Borges

Do UOL, em Curitiba

03/02/2015 15h06

O advogado do doleiro Alberto Youssef, Antônio Figueiredo Basto, negou nesta terça-feira (3) que seu cliente tenha fumado maconha na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, a PF suspeita que o doleiro e seu companheiro de cela, Carlos Alberto Pereira da Costa, advogado apontado como laranja de Youssef, tenham fumado maconha em 30 de julho de 2014. “Ambos perceberam odor característico de maconha queimada no setor de custódia”, diz trecho de parecer do Ministério Público Federal do dia 15 de janeiro.

“Não existe nada disso. Você tem de que ter cuidado com o boato e com a mentira. Isso não existiu lá dentro e não se relacionava com ele”, disse Basto sobre a suspeita.

O advogado disse ainda que se o uso de maconha for comprovado, isso prejudicaria a imagem da PF. “Isso quando sai mostra que estão jogando contra a Polícia Federal porque se entrou droga lá dentro, alguém levou, fez o tráfico e alguém estava usando. Tinha que ser indiciado e alguém estar preso. Nunca existiu isso. Isso aí é uma coisa absurda. Não há nada de investigação, ninguém nunca nem foi ouvido sobre isso”, declarou o advogado.

Um inquérito policial chegou a ser aberto e mantido em sigilo, mas foi arquivado há 15 dias por falta de provas.

Basto chegou a afirmar que esta é uma "notícia velha". “Vocês tem que procurar matéria boa, não requentar matéria velha”, disse a jornalistas que o aguardavam na entrada da Justiça Federal do Paraná. O advogado acompanha as audiências sobre a sétima fase da operação Lava Jato.