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Deputado Ricardo Barros é internado e passa por angioplastia em São Paulo

Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros - Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

22/08/2021 08h39Atualizada em 22/08/2021 14h05

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, disse ontem em suas redes sociais que passou por uma angioplastia e está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ele informou que deve ter alta hoje.

Em nota, o hospital informou que Barros deu entrada ontem na unidade com um diagnóstico de insuficiência coronária e que seu quadro é estável. "Ele foi submetido à cineangiocoronariografia com colocação de stent com sucesso", diz o boletim divulgado.

"Fiz hoje uma angioplastia, e ganhei meu terceiro stent. Os dois primeiros, recebi quando era ministro da saúde. Uma maravilha a medicina moderna. Agradeço as orações, Dr. Kalil, Dr. Fábio Sândoli e a equipe do hospital Sírio Libanês. Espero alta amanhã para continuar na luta", escreveu Barros nas redes sociais.

A angioplastia é o tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração.

Por meio da angioplastia, implanta-se um stent — uma estrutura metálica que funciona como uma "mola". Ela é introduzida fechada na artéria e expandida no local onde estão as placas de gordura (aterosclerose) que provocam o entupimento do vaso sanguíneo, para desobstruí-lo.

Na última quarta-feira (18), o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que o Barros perdeu o status de testemunha e foi incluído na lista formal de investigados pelo colegiado.

A cúpula da comissão considera que, em seu depoimento no Senado, o parlamentar omitiu informações e deu esclarecimentos insuficientes em relação às suspeitas de envolvimento no caso Covaxin.

Em entrevista ao UOL News, o deputado federal chamou a decisão de "covardia" e disse que "o único objetivo dessa comissão é desgastar o governo Bolsonaro".

Figura importante do chamado Centrão, Barros foi líder ou vice-líder no Congresso Nacional de quase todos os presidentes eleitos após a ditadura militar.