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Sâmia diz que pedirá acesso aos dados do inquérito sobre morte do irmão

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) informou que a família, através dos seus advogados, irá pedir acesso aos dados do inquérito sobre a morte do irmão dela, o médico Diego Ralf de Souza Bomfim, 35. O profissional da saúde foi um dos três médicos assassinados durante a madrugada de quinta-feira (5), no Rio de Janeiro.

O que aconteceu:

A declaração da parlamentar ocorreu durante o velório do irmão, que ocorre entre hoje e amanhã na cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. A fala foi transmitida pela GloboNews.

A deputada afirmou que o pedido será dentro do que a lei brasileira permite e o objetivo é "ter acesso às informações e acompanhar de perto todas as linhas e possibilidades de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro".

Mais cedo, Sâmia publicou nas redes sociais uma homenagem ao irmão. "Você sempre foi nosso maior orgulho", escreveu. "Eu te amo pra sempre."

Não vamos nos conformar, vamos lutar por justiça. Você sempre incentivou que eu usasse minha voz e posição para brigar pelo certo e pelo justo. Essa briga eu daria tudo pra não precisar dar, mas será a maior de todas elas.
Sâmia Bomfim, deputada federal, sobre irmão assassinado

Ainda pela manhã, Antônia Bomfim, mãe de Diego, disse que agradecia a Deus pelo filho lindo que lhe foi dado. "Diego mostrava alegria, generosidade, era amigo de todos. Ele preservava amizades até do ensino médio, tem muitos amigos aqui. Eu quero agradecer a todas as mensagens de carinho, abraços. Deus me deu esse presente e eu pude viver com ele por 35 anos."

Entenda o caso:

O irmão de Sâmia é um dos três médicos assassinados na madrugada de ontem em um quiosque de praia na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele, Marcos de Andrade Corsato, 62, e Perseu Ribeiro Almeida, 33, estavam na cidade para um congresso internacional de ortopedia.

Outro homem que os acompanhava foi baleado e socorrido com vida. Daniel Sonnewend Proença foi operado ontem e segue estável, segundo boletim médico.

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Polícia suspeita que médicos tenham sido mortos por engano. Perseu Almeida seria parecido com um miliciano de um grupo rival dos criminosos.

Corpos dos quatro suspeitos do crime foram encontrados nesta madrugada, em dois carros na zona oeste do Rio. A polícia investiga se a morte dos supostos atiradores teve envolvimento de uma facção criminosa.

À esquerda, Tailon de Alcantara, acusado de integrar milícia de Rio das Pedras, à direita, o médico Perseu Ribeiro de Almeida, assassinado ontem
À esquerda, Tailon de Alcantara, acusado de integrar milícia de Rio das Pedras, à direita, o médico Perseu Ribeiro de Almeida, assassinado ontem Imagem: Reprodução/TV Globo

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