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'Movimentos antivacina são desserviço à saúde pública', diz Anvisa

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Imagem: iStock

Afonso Ferreira, Allan Brito e Guilherme Mazieiro

Do UOL, em São Paulo e Brasília, e Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/11/2020 15h56

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou que os movimentos antivacina são um desserviço à saúde pública e que colocar em dúvida a segurança das vacinas seria prejudicial para o país.

"Essa desconfiança da vacina, que faz parte de um movimento antivacina, que não é brasileiro, é internacional, é um desserviço para a saúde pública. Colocar em descrédito as vacinas vai ser prejudicial para o Brasil inteiro", afirmou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, durante entrevista coletiva na tarde de hoje.

Ao comentar os motivos que levaram a agência a suspender ontem os testes com a CoronaVac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com os Instituto Butatan, em São Paulo, Mendes afirmou que a Anvisa tive de se reorganizar por causa da pandemia, sem abrir mão de critérios técnicos.

"O que a gente quer passar é a segurança e a tranquilidade de que estamos seguindo ritos para aprovação da vacina, que vai ser aprovada com critérios rígidos", declarou.

Apesar de defender que a vacinação do coronavírus não seja obrigatória, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o governo federal comprará "qualquer vacina" que for aprovada pela Anvisa. No país, há pelo menos quatro vacinas sendo estudadas em parcerias com laboratórios internacionais.