Pai de James Foley diz que filho 'morreu em martírio pela liberdade'

  • Jim Cole/AP

    Pais do jornalista James Foley falam à imprensa após confirmação da morte do filho por extremistas islâmicos

    Pais do jornalista James Foley falam à imprensa após confirmação da morte do filho por extremistas islâmicos

O pai do jornalista americano decapitado por jihadistas na Síria falou pela primeira vez aos jornalistas depois da divulgação do vídeo da morte de seu filho, e considerou nesta quarta-feira que James Foley havia morrido em um "martírio pela liberdade" e não merecia ser "massacrado".

Falando em frente a sua casa em Rochester (New Hampshire, nordeste dos Estados Unidos) o pai de James Foley, decapitado por jihadistas do Estado Islâmico (EI) na Síria, disse que seu filho permaneceu "valente até o fim".

"Tudo isto não faz sentido", declarou John. "A maneira como ele morreu é horrível. Testemunha a sua coragem. Acreditamos que ele morreu como um mártir, em martírio pela liberdade."

"Era a sua paixão. Ele não era louco. Ele era motivado pelo que acreditava ser o seu dever", acrescentou John Foley sobre o mais velho de seus quatro filhos, que havia sido sequestrado pela primeira vez na Líbia, em 2011, e depois no final de 2012, na Síria.


Com a voz entrecortada, John afirmou que as últimas palavras de seu filho, foram: "Eu gostaria de ter mais tempo para ver minha família".

"Nós sabemos que Jimmy está livre, e que está agora nas mãos de Deus", declarou.

James Foley, de 40 anos, que trabalhava para o site de notícias GlobalPost e para a Agence France-Presse, foi decapitado por jihadistas do Estado Islâmico. Sua execução, cometida por um homem mascarado com sotaque britânico, foi postado terça-feira na internet.

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