Flávio e Michelle culpam esquerda por atentado a Trump e comparam a facada
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para comparar o atentado ao ex-presidente e candidato Donald Trump à facada recebida por seu pai durante a campanha de 2018. Os dois episódios ocorreram quando os candidatos estavam em comício.
Com o título "Tentaram matar Donald Trump", Flávio culpou a esquerda pelo tiro disparado contra o candidato, que atingiu sua orelha direita de raspão, conforme o Washington Post.
"A esquerda é assim no mundo inteiro! Sempre tentando resolver as coisas na bala ou na faca! Covardes", escreveu o senador, filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro. Não há, até o momento, informações sobre a origem do tiro disparado na direção de Trump nem de que o autor tenha sido identificado, muito menos a motivação.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também fez a comparação com o atentado a Bolsonaro - postando uma foto dos dois momentos - e politizou o ataque a Trump. "Infelizmento esse é o modo operacional dos nossos adversários", escreveu.
Trump e a família Bolsonaro são aliados políticos e governaram em sintonia quando seus mandatos coincidiram. Ambos são armamentistas.
Entre os comentários no post de Flávio, há quem acusou o ex-presidente americano de ter armado o suposto atentado. "Armação marqueteira", escreveu o jornalista Rodrigo Mesquita. Fotos mostram a orelha direita de Trump ensanguentada.
Quatro presidentes norte-americanos foram assassinados ao longo da história: Abraham Lincoln, James A. Garfield, William McKinley e John F. Kennedy.
Facada
Em 2018, quando fazia um comício em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro foi esfaqueado por Adélio Bispo dos Santos. O então candidato estava no palanque e as câmeras capturaram o momento em que Adélio encosta a faca no abdômen de Bolsonaro.
A Polícia Federal concluiu que Adélio agiu sozinho, mas os bolsonaristas duvidam da conclusão das investigações e levantam teorias de que o atentado partiu de adversários políticos de Bolsonaro. Nunca se comprovou nada nesse sentido.
O atentado mudou a campanha eleitoral, com Bolsonaro ganhando o noticiário e ficando fora dos debates. O então candidato passou por várias cirurgias em decorrência da facada. O fato também inibiu críticas de adversários a Bolsonaro, e a exposição é um dos motivos que analistas avaliam como um fator que ajudou na eleição dele ao Planalto na disputa contra Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.
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