Topo

Carla Araújo

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Exército concorda com decisão de Moraes sobre julgamento de militares

18.jan.2023 - O comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, durante evento no QGI (Quartel-General Integrado) - Reprodução/YouTube/@cmse_exercito
18.jan.2023 - O comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, durante evento no QGI (Quartel-General Integrado) Imagem: Reprodução/YouTube/@cmse_exercito

Carla Araújo e Paulo Roberto Netto

Do UOL, em Brasília

27/02/2023 19h51Atualizada em 28/02/2023 17h18

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

A cúpula do Exército concorda com a decisão do ministro Alexandre de Moraes de manter na Justiça Civil a apuração de eventuais crimes cometidos por militares nos atos do dia 8 de janeiro.

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, já havia sinalizado a interlocutores do Tribunal o entendimento de que militares envolvidos em casos de vandalismo e invasão às sedes dos Três Poderes cometeram crimes civis e, por isso, devem responder como civis.

Apesar disso, há situações de crimes militares, como ofensas às autoridades militares que ferem a regulação interna, por isso, nestes casos, também haverá apuração na Justiça Militar.

A cúpula do Exército tem rechaçado a versão de alguns integrantes do governo de que há uma letargia maior nas apurações envolvendo militares.

Apesar de oficialmente o Exército afirmar que ainda nenhum militar da ativa está sendo investigado, o UOL apurou que as investigações já miram na participação de ao menos um militar da ativa envolvido nos atos.