Carolina Brígido

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STF mantém esquema de segurança de 7 de setembro usado no governo Bolsonaro

No primeiro Sete de Setembro do governo Lula, o STF (Supremo Tribunal Federal) deverá manter o mesmo esquema de segurança colocado em prática durante a gestão de Jair Bolsonaro. A preocupação com manifestantes virou uma constante nos últimos anos de Bolsonaro e voltou a crescer depois do ato antidemocrático de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas.

Nos últimos anos, foi formada uma força-tarefa para conter eventuais tentativas inflamadas de ataques às instituições durante o feriado da Independência do Brasil. O plano de segurança tem a participação de integrantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Congresso Nacional e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), ligado à Presidência da República.

Esse grupo ainda não montou um plano de segurança. Isso deve acontecer mais perto da data do feriado, diante do contexto de eventuais ameaças ou não. O clima costuma ser monitorado por redes sociais, onde acontecem os principais chamamentos de atos na Esplanada dos Ministérios.

No entanto, premissas básicas de segurança usadas nos anos anteriores na Esplanada serão mantidas neste ano - entre elas, barreira para drones, a proibição da circulação de caminhões no local e o uso de contenção de metal para proteger o STF.

Manifestantes petistas e bolsonaristas já anunciaram atos na Esplanada no Sete de Setembro. O Grito dos Excluídos deve protestar pela prisão de Bolsonaro na data. Bolsonaro chegou a conclamar apoiadores a participarem das manifestações no feriado e, hoje, avalia se participará pessoalmente dos atos.

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