Toffoli, Fux e Zanin saem vitoriosos de votação para novos ministros do STJ
Os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), saíram vitoriosos da votação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) das listas de candidatos que serão enviadas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomear três novos integrantes da corte. Aliados dos três ministros foram incluídos na pré-seleção.
O desembargador Elton Leme, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é ligado a Fux. Já Carlos von Adamek trabalhou com Toffoli quando o ministro presidiu o CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O advogado Otávio Rodrigues,que foi braço direito de Toffoli na AGU (Advocacia-Geral da União) e também integrou o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). A advogada Daniela Teixeira tem o apoio de setores do PT e de Zanin.
O candidato de preferência de Alexandre de Moraes, desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, ficou de fora das listas.
Também entraram na lista quádrupla de desembargadores estaduais José Afrânio Vilela, de Minas Gerais, e Teodoro Silva Santos, do Ceará. Segundo fontes do STJ, ambos têm boa relação com os ministros da corte. Lula escolherá dois nomes da lista quádrupla de desembargadores.
A solução interna do STJ para votar a lista de desembargadores foi privilegiar os candidatos com apoio dos próprios integrantes do tribunal, diante do alto número de concorrentes às vagas e à quantidade de padrinhos políticos envolvidos na disputa. Candidatos baianos capitaneados pelos ministro Rui Costa (Casa Civil) e pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), foram eliminados da disputa.
A lista tríplice de advogados que concorrem a uma vaga no STJ também conta com Luiz Claudio Allemand, que integrou o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e é ligado ao governador do Espirito Santo, Renato Casagrande, do PSB, mesmo partido do vice-presidente, Geraldo Alckmin. Dessa lista, Lula escolherá um nome.
O presidente não tem prazo para escolher os próximos três ministros do STJ. A expectativa é que faça isso nos próximos dias.
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